Saúde
Longevidade e hormônios femininos ganham espaço na medicina baiana
Mastologista e CEO da Clínica da Mulher explica sobre a importância do assunto.
Publicado
em
Por
RedaçãoO Brasil conta com 546 mil médicos ativos, uma proporção de 2,56 profissionais por mil habitantes. Para o Conselho Federal de Medicina (CFM), o crescimento acelerado do número de escolas médicas na última década levou a um aumento sem precedentes. Na Bahia, são 1,64 médicos por mil habitantes, abaixo da média nacional.
Mas o que boa parte dos novos profissionais tem em comum é o olhar para a medicina da longevidade, que vem ganhando espaço em terras baianas, especialmente no que tange às mulheres. A nova prática procura identificar a raiz dos problemas através das queixas, sintomas físicos e emocionais da paciente. Ou seja, o foco é na prevenção de doenças, principalmente comorbidades associadas ao declínio hormonal e ao envelhecimento, ajudando no aumento da expectativa de vida saudável.
É o que explica a Dra. Anna Paola Noya Gatto, mastologista e CEO da Clínica da Mulher. Com ampla experiência na área, ela alerta para a importância de fortalecer o sistema imunológico através das novas soluções. O foco é equilibrar os níveis bioquímicos hormonais, assim como os níveis de vitaminas e minerais no corpo, a fim de contribuir com a prevenção das diversas patologias que acometem as mulheres a partir do climatério, como os tumores mamários, do endométrio, do colón e reto, da osteoporose, depressão entre outras comorbidades.
A medicina curativa e a medicina da longevidade são duas abordagens complementares, que trabalham juntas para a qualidade de vida, evitando que doenças que poderiam ser prevenidas ou tratadas no início se agravem e não tenham mais chances de cura. Além disso, as abordagens procuram entender as causas subjacentes de cada problema de saúde, e a modulação hormonal é uma parte importante desse processo de prevenção.
A partir dos 45 anos de idade, o corpo humano inicia o declínio dos principais hormônios, como a melatonina e progesterona, e são seguidos pelo estradiol, estriol e testosterona, causando diversos sintomas que muitas vezes são relacionados ao climatério e menopausa. Por isso, visitar o ginecologista e expor todos os sintomas é muito importante para que o profissional dê as devidas orientações e prescrições hormonais, antes que o declínio seja muito grande, como explica a Dra. Anna Paola Noya Gatto.
Leia Também
-
Na Bahia, mulheres ganham 17,3% a menos que os homens
-
Ivoneide apresenta PL que garante contratação de vigilantes mulheres nas empresas
-
Cofic destaca crescimento feminino em empresas do Polo Industrial de Camaçari
-
Organização sobre conscientização da endometriose promove programação especial neste mês
-
Oftalmologistas apontam para problemas oculares mais comuns em mulheres
-
Universidade oferece consultoria gratuita para Declaração de Imposto de Renda