Educação
Aprovada em oito universidades, estudante baiana é selecionada para integrar projeto nos Estados Unidos
Nohemi Lessa tem 18 anos e é natural de Salvador.
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RedaçãoA baiana Nohemi Lessa, natural de Salvador, está entre os 12 estudantes selecionados para fazer parte do Programa de Honra da Universidade Gordon College, em Boston, nos Estados Unidos. O projeto consiste em quatro anos de experiência internacional, além de um intercâmbio acadêmico de seis meses em uma faculdade parceira, bem como uma viagem internacional programada para o ano que vem.
Aprovada em oito universidades, a jovem de 18 anos revela que optou por cursar o “major“, modelo de especialização na área de Business/Economia, já que sempre se interessou pelo ramo. No entanto, ela lembra que a graduação no exterior permite desbravar distintas áreas, fator que a fez escolher ainda um minor na área de Música, uma das suas grandes paixões. Na infância, Lessa, que toca violino, fez parte dos Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojiba).
“Todas essas experiências ajudaram no meu desenvolvimento acadêmico, e o fato de poder juntar minhas duas paixões através da graduação americana me deixa muito animada”, garante.
No que diz respeito à trajetória acadêmica, Nohemi tem um currículo de conquistas notáveis, a exemplo da premiação na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) e na Olimpíada Canguru de Matemática, esta última enquanto frequentava o Colégio Anchieta. Foi durante o ensino médio que ela teve um momento decisivo, ao participar de um curso de férias na Columbia University, localizada em Nova Iorque, no qual sua determinação em seguir os estudos em economia se consolidou.
Conforme a soteropolitana, o ensino médio americano era marcado por longas jornadas escolares que tinham início às 7h e terminavam por volta das 18h30. Ainda assim, no turno da noite os estudos eram integrados à sua rotina online.
“Depois de um tempo, passei a realizar alguns cursos que encontrei na internet para ajudar a me preparar para o processo, sempre no período da noite. Eu precisei de muita organização e empenho”, lembra.
O esforço gerou frutos, tendo em vista que a jovem foi aprovada em oito universidades, vitória que ela atribui também ao apoio da família.
“Minha família, principalmente meus pais, sempre me apoiaram em tudo que eu buscava fazer. Antes de entrar para o ensino médio, eu consegui uma bolsa para estudar na última escola em que frequentei, realizando o high school americano. Meus pais fizeram o sacrifício de se mudar para São Paulo comigo, para que eu pudesse, de certa forma, estar um passo mais perto do meu sonho de estudar no exterior durante a faculdade”, pontua.
“De olho” no conselho
A orientação de Nohemi para aqueles que desejam seguir caminhos semelhantes é baseada nos fatores persistência e determinação. A baiana aconselha os candidatos a começarem a se preparar cedo e ressalta a totalidade do processo de candidatura para universidades americanas.
“Além de provas, bom desempenho acadêmico durante o 9° ano e o ensino médio e as redações que o candidato terá que realizar, ele também tem que demonstrar ser uma pessoa ativa dentro da sua comunidade, através de projetos voluntários e extracurriculares. Então, quanto mais tempo a pessoa tiver para se preparar, melhores serão seus resultados”, finaliza.
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