Política
“Todos os nomes têm capacidade e legitimidade”, defende Rosemberg sobre especulações para o TCM
Entre os nomes ventilados está o da ex-primeira-dama Aline Peixoto.
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Camila São JoséCom a polêmica em torno de uma possível indicação da ex-primeira-dama do Estado, a enfermeira Aline Peixoto, para ocupar a vaga de conselheira no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-BA), o líder do governo da Assembleia Legislativa da Bahia, Rosemberg Pinto (PT), afirmou ao Destaque1 nesta sexta-feira (3) que não há nada oficial.
O deputado estadual explica que o prazo para inscrição dos nomes inicia somente após a implantação das comissões, que deverá ocorrer na próxima semana. “Nós só vamos instalar as comissões a partir de quarta-feira, então esse debate sobre o TCM só vai acontecer a partir de quinta-feira, quando as comissões estiverem instaladas”, disse logo após a cerimônia de abertura dos trabalhos da Alba.
Rosemberg falou que o tema ainda não foi debatido e que tratar da votação para conselheiro do TCM-BA é “um tema normal”. O deputado afirmou não haver articulações em torno do nome de Aline, mas que o seu nome e o de outros agentes políticos especulados até o momento, a exemplo do deputado estadual Fabrício Falcão (PCdoB), do ex-deputado Marcelo Nilo (Republicanos) e do deputado estadual Tom Araújo (União), têm legitimidade.
“É um local importante, todos os nomes que foram apresentados aí têm, na minha opinião, capacidade e legitimidade para isso, tanto de Fabrício [Falcão], como a Aline Peixoto, Marcelo Nilo, Tom. Então todos eles têm legitimidade. Não parei ainda para debater esse tema, não conversei com ninguém sobre isso. Algumas conversas pontuais com Marcelo e com Tom, com Fabrício conversei em dezembro, com Aline não conversei ainda. Mas se o nome dela for apresentado, eu não vejo nenhum problema e não tenho nenhum tipo de impossibilidade dela ser conselheira. Ela tem currículo, como tem Fabrício, como tem Marcelo Nilo, como tem Tom”, defendeu.
Segundo o petista, o seu maior desafio é assegurar a escolha de um único nome apoiado por toda a bancada governista.
“Não tem um prazo ainda definido, e eu também não tenho uma opinião com relação aos nomes. Até porque da minha bancada, ou seja, se tem o nome de Aline, se tem o nome de Fabrício, são nomes do alinhamento político vinculado ao nosso grupo. Então, eu terei que tratar isso de uma forma que a gente possa resolver a priori, ou seja, eu vou trabalhar no sentido de que a base de governo apresente um único nome, e esse nome que for apresentado será o nome que todos, pela minha vontade, vão defender. Esse é o meu desafio, escolher um único nome”, falou.
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