Salvador
Terceira edição do Concha Negra começa com Cortejo Afro em 23 de fevereiro
Afoxé Filhos de Gandhy e Adão Negro estão entre os nomes que compõem a grade de atrações.
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RedaçãoA terceira edição do Concha Negra vai começar. No dia 23 de fevereiro, a Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador, dá a largada para uma programação que exalta a riqueza da produção musical afro-baiana no maior equipamento cultural da Bahia. Quem faz as honras da abertura do projeto será a banda Cortejo Afro, que promete preencher com ritmos, cores e ancestralidade o palco da Concha Acústica.
O evento se inicia às 18h30, e os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia), à venda na bilheteria física do TCA e online, através da plataforma Sympla, com data a ser divulgada.
Além da apresentação da banda Cortejo Afro, a terceira edição do Concha Negra terá ainda uma grade com outras cinco atrações principais, levando a diversidade e a potência da arte negra para a Concha Acústica do TCA. São eles: Afoxé Filhos de Gandhy (1º de março); Xella Orixá Convida (8 de março); Olodum (22 de março); Adão Negro (28 de março); e SALCITY RAP (5 de abril). Cada espetáculo prevê, além dos shows principais, a presença de convidados e atrações de abertura de outras linguagens artísticas, como dança, teatro e slam.
Criada em 1998, no bairro de Pirajá, a Banda Cortejo Afro traz uma batida percussiva que mistura ritmos africanos às batidas eletrônicas e ao pop, intitulada de ‘revolução musical afro-baiana’. Nos palcos, eles prometem um repertório único, formado por composições da banda já consagradas pelo público e releituras de canções nacionais.
Idealizado pelo artista plástico Alberto Pitta, que há mais de 30 anos desenvolve trabalhos ligados à estética e cultura africana, o Cortejo Afro apresenta releitura de experiências musicais e da estética afro-descendente, transmitindo alto astral através de suas roupas exuberantes, músicas e coreografias ricas em movimentos ligados à cultura afro.
Sobre o Concha Negra
O Concha Negra é uma iniciativa que se compromete a fomentar a diversidade cultural da Bahia, suas tradições e patrimônios, garantindo o lugar da música afro-baiana na programação mensal da Concha Acústica do Complexo do TCA, maior equipamento cultural do estado. Sua realização parte de premissas das políticas reparatórias previstas na constituição do Estado da Bahia e no Estatuto da Igualdade Racial. Assim, o incentivo a mais um canal de visibilidade e acesso a esta produção se alinha a condutas que reconhecem a cidadania cultural, a importância da representatividade e a afirmação de identidades, combatendo preconceitos e valorizando a expressão das variadas manifestações humanas.
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