Opinião
O novo já nasceu velho, por Jaqueline Andrade
“Papai, eu quero ser prefeito”.
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Para muitos, a ideia de “novo” se encontra na idade, mas deixa eu te contar uma coisa muito comum: o “novo que já nasceu velho”. O candidato do prefeito Elinaldo tem ventilado na cidade que Camaçari quer o novo. Ele está certo, mas ele não representa o novo que a cidade precisa.
Se a gente fizer uma análise da política e das ideias que o menino de playground defende, vamos perceber o quanto ele representa o velho. Sua família sempre figurou nas estruturas de poder de Camaçari, e, diga-se de passagem, de forma promíscua, sempre do lado de quem os manteria no poder. Foi nessa política que o candidato do prefeito Elinaldo foi criado. Não existe nada de novo na política apresentada por sua candidatura, muito pelo contrário, sempre deixou claras suas predileções ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que representa o que tem de mais ultrapassado e velho, que até golpe quis promover no país. O grupo político do qual o playboy que quer ser prefeito faz parte só trouxe retrocesso e atraso à cidade.
Seu grupo político sucateou a saúde, fechando UPA, desabastecendo farmácia, não ofertando exames, consultas, ou seja, uma atenção básica para o povo de Camaçari. Destruiu a Cidade do Saber, sucateou as escolas, maltrata professores, servidor público, criou um transporte que não funciona, endividou a cidade, e o povo sem o mínimo. A gestão da qual o candidato “novo” faz parte prefere empregar os de fora.
Além disso, como esquecer que o menino “bonito” e que fala inglês passou muitos anos morando fora de Camaçari? O seu grupo entende que oportunidade só pode ser concedida para sua patotinha, e não para os filhos da terra. Esse novo que o candidato de Elinaldo tanto fala só é verdade pela data de nascimento, e cá para nós, nem tão novo assim.
Fica claro que falar da ideia de “novo” é apenas um jogo sínico, pois de fato esse grupo que governa Camaçari não tem nada de inovador para ofertar ao munícipio. Fazer isso é brincar com a inteligência do povo e achar que alguém cai nesse baratino. O que Camaçari clama é ser ouvida, e o povo ser o protagonista da mudança que a cidade precisa. O novo que as pessoas querem é fazer parte do projeto, com elas sendo donas da chave da cidade. O povo de Camaçari não vê a hora de virá-la.
Jaqueline Andrade é professora de História, bacharela em Direito e vice-presidente do PT Camaçari.
*Este espaço é plural e tem o objetivo de garantir a difusão de ideias e pensamentos. Os artigos publicados neste ambiente buscam fomentar a liberdade de expressão e livre manifestação do autor(a), no entanto, não necessariamente representam a opinião do Destaque1.
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