“Quero crer que foi um equívoco”, dispara Júnior sobre ausência de documento que legitima concurso

Após o Ministério Público da Bahia (MP-BA) opinar pela anulação do Concurso Público nº 01/2022, promovido pela Câmara Municipal de Camaçari [relembre aqui], o vereador Júnior Borges (União) durante a sessão desta terça-feira (29) criticou a procuradoria e a controladoria do Poder Legislativo. 

“Há uma, espero crer e creio nisso, desinformação que precisa ser elucidada pela Casa. Eu não sou mais o presidente da Câmara, o presidente da Câmara é o vereador Flávio Matos, e ele tem em seu corpo jurídico em seu controle, todos os trâmites, inclusive estão aqui no Tribunal de Contas dos Municípios. Então quando um procurador ou a procuradoria informa que não existe o documento, é bom parar e provar, esse documento inclusive assinado pelo próprio Flávio Matos, então um cuidado que é necessário ter pela lisura do processo do concurso público nessa Casa”, declarou Júnior Borges. 

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O político frisou ainda que todos os documentos necessários para a realização do concurso foram enviados ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). “Como não tenho conhecimento oficialmente, e sim pela mídia, apenas estou aqui para corroborar que os documentos que provam a questão do concurso estão no TCM, encaminhados no mês de março deste ano ao TCM. Espero assim, que tenha explicado um pouco, ainda não posso explicar tudo, porque não tenho o conteúdo de uma ação popular que tramita, quem pode informar isso é o presidente desta Casa junto com a procuradoria e a controladoria dessa Casa. Quero crer que foi um equívoco da controladoria e um equívoco da procuradoria desta Casa”, explicou. 

O presidente da Casa, vereador Flávio Matos (União) rebateu o líder do governo. “Eu e o senhor sabemos de todas as coisas, aliás o senhor sabe muito mais como tudo foi feito, então eu tô tranquilo e inclusive, essa Casa, e vale ressaltar, a procuradoria, o corpo jurídico, estão todos imbuídos para dar uma solução, mas eu não coloco minha digital sem a aprovação da Justiça, porque eu preciso estar bem com a minha consciência, com Deus e cada um assuma suas responsabilidades”, declarou.