Economia
Maiores taxas de desocupação no 4º trimestre foram registradas no Amapá e na Bahia, mostra IBGE
Os dados fazem parte da PNAD Contínua, divulgados nesta sexta.
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RedaçãoDe acordo com o resultado trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgado nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no quarto trimestre do ano passado, as maiores taxas de desocupação (desemprego) no país foram registradas no Amapá (14,2%). A Bahia aparece na sequência (12,7%), seguida por Pernambuco (11,9%). O estudo destaca também que das 13 unidades da federação que tinham níveis mais altos que a média nacional (7,4%), apenas duas não são do Norte ou do Nordeste: Rio de Janeiro (10%) e Distrito Federal (9,6%). As menores taxas estavam em Santa Catarina (3,2%), Rondônia (3,8%) e Mato Grosso (3,9%).
Entretanto, em comparação com o mesmo período de 2022, a taxa de desocupação apresentou queda pela segunda vez na Bahia, fechando 2023 em 13,2%, a mais baixa para o estado em 8 anos. Em 2022, a taxa foi de 15,1%.
Ainda segundo a pesquisa, a informalidade no mercado de trabalho também é mais presente nos estados nordestinos e nortistas. Entre as unidades da federação, a maior taxa de informalidade do país foi registrada no Maranhão (57,8%), onde mais da metade da população ocupada exerce atividades informais.
Nesse sentido, a Bahia aparece em quinto lugar, com 52,1%. Antes estão o Pará (57,4%), Amazonas (54,6%), Piauí (53,4%) e Ceará (53%). No lado oposto, Santa Catarina (27,6%), Distrito Federal (30,4%) e São Paulo (31,2%) registraram as menores taxas.
Em contrapartida, a proporção de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada era bem maior no Sul (83,5%) do que no Norte (60,9%) e no Nordeste (57,3%). Os três estados sulistas apresentaram os maiores percentuais dentre as unidades da federação: Santa Catarina (88,2%), Rio Grande do Sul (81,9%) e Paraná (81,7%). Os menores números eram de estados nordestinos: Maranhão (48,9%), Piauí (51,6%) e Paraíba (54,9%).
Sobre a pesquisa
A PNAD Contínua é considerada o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no Brasil. A amostra da pesquisa por trimestre no país corresponde a cerca de 211 mil domicílios alcançados. Ao todo, 2 mil entrevistadores trabalharam no levantamento dos dados, em 26 estados e Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE.
Vale lembrar que em 17 de março de 2020, em virtude da pandemia de Covid-19, o IBGE implementou a coleta de informações da pesquisa por telefone. Entretanto, em julho de 2021 houve a volta da coleta de forma presencial. É possível confirmar a identidade do entrevistador no site Respondendo ao IBGE ou via Central de atendimento (0800 721 8181), conferindo a matrícula, RG ou CPF do entrevistador, dados que podem ser solicitados pelo informante. Consulte os dados da PNAD no Sidra.
A próxima divulgação da PNAD Trimestral, relativa ao primeiro trimestre de 2024, está prevista para o início de maio.
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