Saúde
Conselho Estadual de Saúde defende retorno da obrigatoriedade da comprovação de vacina contra Covid-19
A entidade alerta para chegada de nova variante.
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RedaçãoCom a chegada de nova variante da Covid-19, chamada de BQ.1, ao Brasil e a possibilidade de uma nova onda da doença, o Conselho Estadual de Saúde da Bahia (CES) recomendará ao governo e às prefeituras o retorno da obrigatoriedade da apresentação do cartão de vacina em espaços de grande concentração de pessoas. O órgão é responsável por fiscalizar e deliberar o SUS no estado.
A entidade sinaliza que a recomendação é indicada no intuito de controlar e reduzir a contaminação pela variante do coronavírus. Os locais orientados a seguir a exigência são hospitais, unidades de saúde, órgãos públicos, aeroportos, rodoviárias, metrô, ferry boat, escolas, academias, shopping centers, bares e restaurantes, hotéis, cinemas, teatros, museus, festas e estádios de futebol.
A BQ.1 é derivada da variante Ômicron, e o Conselho explica que, diferente de outras cepas, sua característica principal é um escape muito maior da proteção das vacinas.
Avaliação
De acordo com o presidente do CES, Marcos Sampaio, no caso da Covid-19 é notório perceber que, após a aplicação das vacinas na população, em suas diversas faixas etárias e grupos prioritários, houve uma redução nas taxas de internações e mortes.
“A possibilidade de não vivermos uma onda nas mesmas proporções de quando a Covid-19 surgiu é a manutenção da aplicação da vacina e suas doses de reforço, sendo incentivada através da apresentação do comprovante de vacina para acessar determinados espaços. Não tenho dúvidas de que a vacina salva”, declara Marcos.
Ainda segundo ele, a aplicação dessa obrigatoriedade também se faz necessária diante do contexto da falta de vacinas para crianças entre seis meses e 4 anos. “Uma vez que exista o incentivo e cobrança da caderneta de vacinação atualizada, há consequentemente o aumento na cobertura vacinal e diminuição de contágio para essas crianças e população em um contexto geral”, afirma.
A vacinação para crianças nessa faixa etária foi aprovada no dia 16 de setembro de 2022, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para aplicação do imunizante da Pfizer, mas até o momento elas não foram incluídas na cobertura vacinal.
O Ministério da Saúde afirma que já foram recebidas doses da vacina que serão destinadas para crianças de seis meses a menores de 3 anos com comorbidades, que serão distribuídas para os estados, mas ainda não há uma data.
No Brasil, já são contabilizadas 688.395 mil mortes pelo coronavírus, segundo dados do JHU CSSE COVID-19 Data. Na Bahia, atualmente a cobertura vacinal da terceira dose para aqueles com mais de 18 anos ainda está em 69%, número considerado menor do que o esperado, uma vez que o estado já está com o reforço da quarta dose em vigor.
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