Saúde
Com aumento de casos da dengue, Embasa recomenda inspeção e limpeza em caixas d’água
Nesta semana, a Sesab confirmou a 17ª morte pela doença na Bahia.
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RedaçãoEm virtude do aumento significativo nos índices de dengue na Bahia, a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) destaca algumas orientações à população a respeito dos cuidados com a caixa d’água, equipamento básico utilizado para armazenar a água tratada. As boas condições desse reservatório, principalmente com uma tampa que o mantenha fechado, é fundamental para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
Conforme a superintendente de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário da Embasa na RMS, Thaís Vieira, a caixa d’água deve ser limpa a cada seis meses.
“A atividade é simples e deve ser feita com escovas de aço, palha de aço, vassoura ou material similar, utilizando-se apenas água sanitária na proporção recomendada, e nunca utilizar detergente, removedores, sabão ou outros produtores químicos. É preciso lembrar que água limpa e parada é o ambiente ideal para a proliferação do mosquito”, alerta.
Thaís também reforça que, por vezes, as pessoas chegam a esquecer de realizar o procedimento. “Muitas vezes, as pessoas se esquecem da caixa d’água. Com o aumento dos casos de dengue, é fundamental fazer essa inspeção para saber se o equipamento, na superfície ou elevado, está devidamente fechado, evitando a entrada de insetos, sujeira e pequenos animais. Todos juntos podemos ajudar a prevenir a transmissão de doenças como a dengue, e ter a segurança do consumo adequado da água tratada”, acrescenta Vieira.
Nos casos de reservatórios domiciliares que ficam em partes elevadas ou local de difícil acesso do imóvel, a orientação é para que os moradores redobrem os cuidados com a segurança, diante do risco de queda. Assim, como em caixas de grande porte, a exemplo dos condomínios, recomenda-se a contratação de profissionais ou empresas especializadas para executar o serviço. As recomendações são direcionadas ainda para quem utiliza tonéis ou quaisquer outros utensílios ou recipientes utilizados para guardar água, que devem ser mantidos fechados e limpos rotineiramente.
Plano de contingência
A Embasa integra o grupo articulado pelo Governo do Estado para discutir e implementar estratégias emergenciais na prevenção e combate à dengue, juntamente com as secretarias de Saúde (Sesab) e a Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec).
Neste mês de março, o Governo do Estado intensificou as ações durante a Semana de Mobilização e Combate ao Aedes aegypti, que ocorreu entre os dias 11 e 15. Na oportunidade, foram realizadas vistoria e limpeza de áreas, incluindo os prédios públicos, mobilização de funcionários e conscientização da população em toda a Bahia.
Casos de dengue na Bahia
Na segunda-feira (18), a dengue fez mais uma vítima no estado. De acordo com a Sesab, essa é a 17ª morte pela doença. O óbito foi registrado em Campo Formoso, no norte da Bahia. A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Sesab destaca que 272 municípios estão em estado de epidemia (65% das cidades), entre eles, Salvador. Outras 34 cidades estão em risco e sete em estado de alerta.
Ao todo, 62.478 casos prováveis da doença foram notificados até esta segunda-feira. A título de comparação, no mesmo período do ano passado eram 12.479 casos notificados, o que representa um aumento de 440,7%.
Veja a seguir as cidades baianas onde já ocorreram mortes:
Jacaraci, no sudoeste da Bahia (quatro mortes);
Piripá, no sudoeste da Bahia (três mortes);
Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia (três mortes);
Barra do Choça, no sudoeste da Bahia (uma morte);
Feira de Santana, a 100 km de Salvador (uma morte);
Ibiassucê, no sudoeste da Bahia (uma morte);
Irecê, no norte da Bahia (uma morte);
Santo Antônio de Jesus, no recôncavo baiano (uma morte);
Santo Estevão, a 150 km de Salvador (uma morte);
Campo Formoso, no norte da Bahia (uma morte).
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