Economia
Vendas do varejo baiano recuaram de outubro para novembro de 2023, diz IBGE
Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC).
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Mariane SenaNa Bahia, em novembro de 2023, as vendas do comércio varejista apresentaram queda (-2,2%) frente a outubro, na série com ajuste sazonal, mostrando um primeiro resultado negativo, após registros de duas altas consecutivas. Essa comparação desconsidera eventos que ocorrem numa mesma época, todos os anos, a exemplo da tradicional Black Friday.
Com isso, o volume de vendas do comércio na Bahia, no período de novembro de 2023, aumentou sua distância, para baixo, em relação ao patamar registrado em fevereiro de 2020, antes da pandemia de Covid-19 (-3,0%). Esses dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na manhã desta quarta-feira (17).
A pesquisa também revelou que o desempenho do varejo baiano, entre outubro e novembro de 2023 (-2,2%), foi pior que o do país como um todo, em que as vendas tiveram variação positiva de 0,1%, representando assim a quarta queda mais intensa entre os 27 estados, acima apenas de Goiás (-4,2%) e Rio de janeiro (-4,1%), e praticamente empatada com Tocantins (também -2,2%, no arredondamento).
Entretanto, a análise apontou um lado positivo. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, 2022, em novembro de 2023 o resultado das vendas do varejo na Bahia seguiu positivo (4%) pelo 13º mês consecutivo (cresce desde novembro de 2022) e foi o sétimo maior do país; foi o melhor para um mês de novembro em cinco anos, desde 2018, quando houve crescimento de 5,1% nas vendas, nessa comparação interanual.
Se tratando de Brasil, houve avanço de 2,2%, com 18 dos 27 estados registrando índices positivos: Espírito Santo (12,4%), seguido por Maranhão (11,7%) e Ceará (8%).
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Dentre as três atividades com quedas nas vendas, no comparativo entre novembro de 2023 e novembro 2022, estão: livros; jornais; revistas e papelaria(-46,3%). Essas respectivas áreas tiveram mais uma vez a maior retração e deram a principal contribuição no sentido de puxar o desempenho do varejo baiano para baixo. A atividade cai seguidamente há dez meses (desde fevereiro de 2023).
A segunda principal contribuição negativa para o resultado geral do varejo veio também de outros artigos, os de uso pessoal e doméstico (-2,8%).
Por sua importância na estrutura do comércio no estado, o desempenho dessa atividade, que inclui as vendas dos grandes varejistas online, teve mais impacto do que o de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, segmento que mostrou a segunda queda mais profunda no mês (-23,1%).
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