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Terreiro em Camaçari é contemplado pelo projeto Agô Bahia
Entre os serviços de manutenção estão recuperação de telhados, revestimento cerâmico, pintura e troca de portões.
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Mariane SenaO Manço Kilembek Lemba Furamã, em Camaçari, foi o espaço religioso contemplado com obras de manutenção ao longo da semana. Conforme a Secretaria de Turismo do Estado (Setur), a ação foi impulsionada por meio do projeto Agô Bahia, que visa fomentar o afroturismo, com ênfase nas religiões de matriz africana. Outros nove terreiros em Salvador também foram alcançados.
Entre os serviços agregados estão a recuperação de telhados, revestimento cerâmico, pintura, troca de portões, portas e janelas, reforma de banheiros e revisão de instalações elétricas e hidráulicas, bem como a instalação de placas de sinalização. De acordo com a pasta, o investimento é de quase R$ 300 mil.
Os locais de celebrações populares selecionados foram tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) ou pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) e realizam ações de promoção do turismo étnico-afro, além de capacitação sobre o atendimento aos turistas e patrocínio de eventos do segmento.
“A Bahia é o berço das religiões de matriz africana no Brasil e, por isso, atrai turistas interessados em experiências ancestrais, do Brasil e do exterior. Para receber bem esses visitantes, buscamos qualificar o atendimento e recuperar esses terreiros. Ainda vamos lançar o roteiro e manual com orientações sobre a conduta na visitação aos templos, para estimular o afroturismo”, afirma o titular da Setur-BA, Maurício Bacelar.
Na capital baiana, os terreiros são a Casa Branca, Gantois, Ilê Axé Opô Afonjá, Bate Folha, Zoogodô Bogum Malê Hundó, Ilê Maroialaji Alaketu, Ilê Axé Oxumaré, Ilê Asipá e Hunkpame Savalu Vodun Zo Xwe.
Manço Kilembek Lemba Furamã
O Manço Kilembek Lemba Furamã está situado na Estrada da Cascalheira (BA-531), no Loteamento Bosque de Jauá, e traz o Candomblé de Nação Kongo-Angola.
O espaço, fundado em 1967, foi o primeiro terreiro tombado pelo Ipac em Camaçari, através do decreto de nº 10.146, de 7 de novembro de 2006. O responsável é o Tata Laércio de Lemba.
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