Bahia
Roma afirma que PL apoiará gestões municipais nas eleições em Camaçari e Salvador
Com menção ao ex-presidente Bolsonaro, o político também avaliou os mandatos de Lula e Jerônimo.
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RedaçãoO presidente do PL Bahia, João Roma, destacou que o partido deve caminhar ao lado das atuais gestões municipais em Camaçari e em Salvador, apoiando, nesta ordem, a eleição de Flávio Matos, apoiado pelo prefeito Elinaldo Araújo (União), e a reeleição de Bruno Reis (União) na capital baiana. “Em Camaçari, vamos marchar com o prefeito Elinaldo. Focamos em fortalecer nossa chapa de vereadores e vamos marchar juntos com o candidato de Elinaldo”, disse Roma, em entrevista ao programa Linha de Frente, da TV Aratu, exibido na manhã desta quinta-feira (21).
Em Salvador, o dirigente apontou que, embora não tenha havido um apoio automático, a sigla apoiará a reeleição de Bruno Reis. “Cada cidade tem sua especificidade. Em Salvador, a gente tem que juntar os esforços, seguir junto na caminhada da reeleição de Bruno Reis”, destacou Roma, que chegou a cogitar uma pré-candidatura própria do PL na capital baiana. O ex-ministro da Cidadania também destacou que o PL trabalha por uma candidatura própria em Vitória da Conquista, Feira de Santana, Itabuna, Ilhéus e Teixeira de Freitas.
“Em Vitória da Conquista, temos trabalhado na tentativa de apresentar um candidato a prefeito. Sobre Feira de Santana, é uma cidade que precisa pensar grande, olhar para frente”, comentou Roma, que ressaltou a pré-candidatura do deputado federal Capitão Alden a prefeito da Princesa do Sertão. O parlamentar, como destacou o dirigente do PL, deve fomentar o debate sobre a segurança pública.
Roma também comentou sobre a força do ex-presidente Jair Bolsonaro no cenário político nacional. “Mesmo com essa insegurança jurídica de um país onde o judiciário tem atuado com dois pesos e duas medidas, continuamos vendo um presidente Bolsonaro que contagia a multidão e é motivo de esperança para grande parte do povo brasileiro”, comentou. O ex-ministro da Cidadania entende que, com o atual governo, o país tem marchado na contramão, sem seguir as linhas de redução de impostos e de redução do estado como na gestão Bolsonaro.
“As políticas públicas apresentadas são realmente muito destrutivas. Por exemplo, furar o teto de gastos é uma mensagem muito negativa no cenário nacional”, diz Roma. Na Bahia, ele pontua que o governador Jerônimo Rodrigues ainda não mostrou a que veio. “A melhora que se enxerga é o contraste dele perante a figura de Rui Costa, que era uma figura que exalava antipatia. Jerônimo busca ser uma figura mais leve, então isso talvez seja um ponto positivo; mas ambos aumentaram os impostos”, comentou Roma. Ao ser questionado sobre o incentivo ao agronegócio no estado, Roma destacou a péssima condição das estradas na Bahia, além da ação do crime organizado e do aumento da invasão de terras, que desestimula quem produz.
“O enfoque do governo tem sido alimentar uma insegurança jurídica, não deixando as coisas claras. Terra invadida não se torna disponível para reforma agrária”, ressaltou Roma, ao afirmar que o governo de Jair Bolsonaro foi o que mais titulou terras no Brasil, tirando do controle de movimentos de sem-terra produtores que trabalhavam, mas nunca recebiam a posse das terras habitadas.
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