Segurança
Presidente do Sindpoc afirma que morte de PMs escancara modelo fracassado de gestão da segurança pública na Bahia
Em nota, o Sindicato dos Policiais Civis lamentou a morte dos três policiais no fim de semana.
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RedaçãoO presidente do Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (Sindpoc), Eustácio Lopes, lamentou hoje (9) a morte de três policiais militares em Salvador neste fim de semana. Para o sindicalista, é preciso que o governo estadual tire o monopólio dos gestores das Polícias Civil e Militar, e como chefe do Executivo assuma o controle da gestão da segurança pública.
“O governador [Rui Costa] não pode mais fechar os olhos e deitar a cabeça no travesseiro como se vivesse em ‘Pasárgada’, deixando que a sociedade fique refém do crime organizado, principalmente a população que vive na periferia. É necessário que o governador sente com os trabalhadores e estes sejam também autores do programa de Segurança Pública, quem realmente conhece”, defendeu.
“Em Salvador, uma das cidades mais importantes do Brasil, onde em 24 horas três policiais são mortos, o governo não pode continuar apenas contemplando a violência, enquanto os gestores da Polícia Civil e da Polícia Militar, a fim de manter-se em seus cargos, justificam o caos cotidiano que a população vem sendo vítima, como se vivêssemos na mais profunda paz. Logo, é preciso dar um novo norte na forma de combater a criminalidade e construir um novo modelo de se fazer segurança pública”, pontuou Lopes.
Na noite de sábado (7), o soldado Alexandre Menezes morreu após ser alvejado em troca de tiros contra homens armados no bairro de Águas Claras. Já no domingo (8), os soldados Vitor Vieira Ferreira Cruz e Shanderson Lopes Ferreira também foram alvos no bairro de Fazenda Grande I e morreram no local. O crime ocorreu quando eles retornavam do sepultamento do colega, Alexandre Menezes (saiba mais).
“Não é de agora que temos denunciado essa política de segurança pública, que faz o nosso estado ser o tricampeão em homicídios. Agora façamos uma análise: em Salvador, capital do estado, uma das mais importantes do Brasil, a insegurança impera, imagine nas demais cidades do estado, onde existem mais de 100 cidades sem delegacia? É inaceitável que os trabalhadores da segurança pública continuem sendo apenas um cadastro para o estado. Queremos uma segurança pública que garanta o direito à vida dos seus trabalhadores e toda a população”, finalizou Eustácio Lopes.
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