Política
Oswaldinho critica gestão de Elinaldo e falta de hospital público em Camaçari
“A prefeitura de Camaçari é bilionária e perdulária”, afirmou o radialista.
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RedaçãoNa corrida eleitoral pela Prefeitura de Camaçari, na região metropolitana de Salvador, o radialista Oswaldinho Marcolino (MDB), teceu severas críticas à gestão atual, comandada por Elinaldo Araújo (União), durante apresentação do seu podcast ‘Pod Mudar’, exibido semanalmente.
A principal queixa do postulante emedebista é a falta de um hospital público municipal em Camaçari, que é a quarta cidade mais populosa e a segunda maior economia do estado. De acordo com Oswaldinho, a construção de um centro de saúde municipal deve extinguir o êxodo da população camaçariense, que costuma buscar atendimento em cidades vizinhas, e desafogar a fila pela regulação da Secretaria da Saúde (Sesau).
“A prefeitura de Camaçari é bilionária e perdulária. Não cuida do essencial, que é a saúde pública. Não cabe aos contribuintes camaçarienses esperarem por uma vaga na regulação, tendo uma das prefeituras que mais arrecada no estado. É preciso garantir uma saúde de qualidade para todos. Deixar a regulação, o HGE, o Clériston Andrade para os municípios mais carentes, cuja receita é basicamente o FPM (Fundo de Participação dos Municípios), e, portanto, não têm recursos para hospital próprio. Essa é a realidade”, disse.
Oswaldinho ainda resgatou um vídeo no qual o atual mandatário, em campanha política, defende a construção de um hospital municipal, comparando Camaçari com municípios menores que possuem o equipamento. Ainda no vídeo, disponível na internet, o então prefeito afirma que Camaçari deve “parar de viver dos favores do Hospital Geral, que é do estado, e para atender a região metropolitana”.
“Estava assistindo um vídeo, na época que o atual prefeito era candidato, em que ele dizia que não era possível que Camaçari, com a receita de um bilhão, não tenha um hospital municipal. Hoje Camaçari dobrou a receita, e ele não fez. Ele prometeu que construiria o hospital e a maternidade, não fez nenhum dos dois. Camaçari agora tem maternidade, mas quem fez foi o Governo do Estado”, apontou Oswaldinho.
Sobre a fila da regulação, um dos principais desafios enfrentados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na Bahia, Oswaldinho acusou a prefeitura de aproveitar da situação para criar uma “cortina de fumaça”, para desviar atenção do fato de a cidade que detém o segundo maior PIB do estado não possuir um hospital municipal.
“O prefeito de Camaçari e seus aliados precisam parar de querer enganar a população com a cobrança por regulação. Isso é claramente uma tentativa de colocar uma cortina de fumaça sobre sua negligência com a saúde dos munícipes. O hospital municipal e a maternidade foram promessas de campanha em 2016. Oito anos se passaram, e ele não cumpriu. Mas o povo não esqueceu, e o momento certo de cobrar está chegando. A resposta virá nas urnas, quando a população irá reprovar sua gestão e rejeitar o seu candidato”, finalizou.
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