O campeão voltou

O Tricolor voltou à série A. Um retorno esperado e sofrido. Os números não traduzem o que foi o calvário tricolor na série B. Apesar de manter-se como o único clube que esteve as 38 rodadas dentro do G4, o Bahia não apresentou um futebol convincente capaz de passar tranquilidade ao seu torcedor.

Falando em torcedor, esse foi mais uma vez um capítulo à parte. Desde o início do campeonato, mesmo com os fracassos na Copa do Nordeste e Campeonato Baiano, a torcida comprou a briga e foi decisiva para o sucesso do acesso.

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A grande prova que o futebol apresentado não foi condizente com a história do clube é que mesmo sempre estando no G4, houve três mudanças de técnicos durante o campeonato. Do início de trabalho de Guto, passando por Enderson, que sempre teve uma forte rejeição desde o seu anúncio, até a chegada de Barroca. Nenhum deles conseguiu montar uma equipe organizada e que fosse capaz de empolgar nem com resultados nem com desempenho.

Diante tudo isso, é preciso tirar lições e iniciar o projeto para 2023. Poucos foram os atletas que tiveram desempenho regular e que podem ser mantidos para a temporada de série A. Se as vozes das arquibancadas fossem escutadas, no máximo cinco atletas continuariam no elenco para a próxima temporada.

A chegada da SAF ainda gera grandes expectativas e muitas incertezas.

De certo, que em 2023 o Tricolor terá um orçamento muito melhor e que a sua apaixonada torcida estará firme e forte junto com seu time. Afinal, sem ela o Bahia não seria nada.

Fabio Sena é administrador de empresas com pós-graduação em Gestão da Produção. Camaçariense com muito orgulho e fanático por futebol. @equipegolfc

*Este espaço é plural e tem o objetivo de garantir a difusão de ideias e pensamentos. Os artigos publicados neste ambiente buscam fomentar a liberdade de expressão e livre manifestação do autor(a), no entanto, não necessariamente representam a opinião do Destaque1.