Saúde
Nutricionista orienta sobre cardápio mais saudável em dias quentes
Os dias mais quentes carecem de maior cuidado com os alimentos ingeridos.
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RedaçãoO verão é uma época muito aguardada pelos baianos. A procura pela prática de exercícios físicos começa a ser maior nesse período, os dias ficam mais longos e um ponto de atenção não pode ser deixado de lado: a alimentação. Os dias mais quentes carecem de maior cuidado com o que colocamos no prato e como é feita nossa hidratação diária.
A nutricionista do Sistema Hapvida Geilma Rocha explica que o consumo de frutas, verduras e legumes é ainda mais importante em dias quentes, por auxiliarem na hidratação e reposição de sais minerais perdidos com o aumento da sensação térmica. “Nosso metabolismo sofre alterações para se adaptar às altas temperaturas, e uma das consequências é o aumento da transpiração. Além disso, atingir e manter a temperatura interna exige menos esforço de nosso organismo e, por isso, temos menor necessidade de alimentos com alta densidade energética, a exemplo de massas, pães e alimentos mais gordurosos”, explica.
Diante dessa perda natural de líquido, beber água faz-se necessário para evitar outros problemas de saúde mais comuns em estações quentes, como é o caso das pedras nos rins, que têm uma incidência maior no verão, cerca de 20%, quando comparada com as outras estações do ano, segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia.
Para descobrir a quantidade de água que cada indivíduo necessita tomar diariamente, Geilma explica como o cálculo deve ser realizado. No total, são 35 ml de água para cada 100 g de peso do corpo. O resultado é um valor básico que deve ser a meta diária, mas, com a elevação da temperatura ou quando há prática de exercícios físicos, essa quantidade deve ser aumentada. Importante frisar que esses valores valem só para água, sem contabilizar o consumo de sucos e frutas in natura.
Geilma também alerta que o consumo de bebidas alcoólicas tem apenas uma pequena parte de água. “Quando o álcool é absorvido pelas células da parede intestinal, ele acaba atrapalhando a absorção de água. O etanol eleva a pressão arterial e aumenta a produção de suor, contribuindo ainda mais para a desidratação”, explica. Nessas fases de absorção e liberação da bebida, são perdidos alguns sais minerais (como sódio e potássio) e importantes vitaminas (complexo B). Além disso, a concentração de glicose no sangue, principal fonte de energia do nosso cérebro, é reduzida. O ideal, de acordo com a nutricionista, é moderar o consumo, alternando-o com a ingestão de água.
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