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Ligeirinhos realizam manifestação no Centro de Camaçari; motoristas querem regularizar atividade
A STT declarou o protesto ilegítimo.
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Elaine SanoliOs motoristas de ligeirinhos em atuação em Camaçari realizaram uma manifestação na manhã desta sexta-feira (11) no Centro. Os manifestantes alegam que tem ocorrido apreensões de veículos pela Superintendência de Trânsito e Transporte Público (STT). Na ocasião foram queimados pneus próximo ao Centro Comercial de Camaçari, popularmente conhecido como Feira, interditando temporariamente o trânsito nas ruas Costa Pinto e Eixo Urbano Central.
O presidente da Associação dos Ligeirinhos de Camaçari, Pastor Cláudio, relatou que a manifestação se deu por conta de supostas apreensões dos veículos. “Todos estão vendo o que a STT está fazendo, cercando pai de família, levando no guincho, cobrando valores absurdos. Um guincho agora é R$ 370 e uma diária de sessenta e pouco reais. Como é que o pai de família que está rodando honestamente vai ter condições de estar tirando o carro dele do pátio?” questionou.
Segundo o representante, os motoristas buscam a diálogo com a gestão municipal para encontrar alternativas para o funcionamento dos ligeirinhos. “Contamos com um projeto para que, quando o prefeito abrir a porta, ele entenda que dá, sim, para realizar e fazer a liberação do táxi de lotação”, pontuou Cláudio. “A gente só quer aqui a regulamentação do ligeirinho e parar de perseguir a categoria. Ele tem que abrir as portas pra conversar. A gente não vai parar, a gente só quer trabalhar”, concluiu o presidente.
Em nota, a STT afirmou que não interromperá a fiscalização. “Nós estamos determinados a implementar nosso transporte público regular, e não vamos parar nossas ações de controle e fiscalização por qualquer ato intimidatório que possa ocorrer. O fato ocorrido hoje não impedirá de nenhuma forma a atuação desse órgão que trabalha para o bem-estar da população”, destacou o superintendente Helder Almeida.
O gestor criticou a manifestação e a declarou ilegítima. “Manifestações pacíficas e responsáveis, respeitando o direito de ir e vir de cada indivíduo e a integridade do espaço público, são legítimas e contribuem para o debate, mas não foi o que aconteceu nesta sexta-feira”, afirmou.
O protesto contou com microfone aberto para manifestantes e populares. “Esse é o movimento que todas as cooperativas de ligeirinho decidiram se juntar para buscar um único objetivo: legalização, que o prefeito nos chame pra conversar”, declarou o motorista de ligeirinho Júnior César Santos. “A nossa intenção é fazer com que a população dos quatro cantos de nossa cidade consiga visualizar esse tipo de protesto, sabendo que é um protesto pacífico, só para chamar atenção dos órgãos públicos e mostrar para eles que nós estamos vivos, que nós precisamos trabalhar”, afirmou César.
Por volta das 11h50, o Corpo de Bombeiros já havia apagado a queima dos pneus e liberado o trânsito nas ruas afetadas. A manifestação, então, seguiu até a frente da Feira, onde foi finalizada. A Polícia Militar acompanhou a manifestação até o fim.
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