Camaçari
Laudo técnico da Defesa Civil confirma nova degradação tóxica de microalgas em Barra do Jacuípe
Órgão orienta que as pessoas evitem contato direto da pele com o referido material.
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RedaçãoA Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec) de Camaçari, por meio de laudo técnico da Empresa Cetrel S/A, confirmou em nota que as manchas esverdeadas com textura espumosa, encontradas nas águas ribeirinhas de Barra do Jacuípe, decorrem, novamente, da floração de cianobactérias – micro-organismos cuja degradação provoca a elevação de toxinas nocivas ao ambiente marinho e, consequentemente, à saúde humana.
O órgão, vinculado à Secretaria dos Serviços Públicos (Sesp), foi acionado no último fim de semana pela comunidade estabelecida no perímetro do Condomínio Maria Mangaba.
Em 2022, após o surgimento de material com características semelhantes e no mesmo local, a Defesa Civil confirmou tratar-se de decomposição simultânea de grande quantidade de microalgas que, nessas condições, podem exalar mau cheiro e apresentar aspecto espumoso esverdeado, decorrente da concentração de substância neurotóxica na água – a saxitoxina.
Apesar de o fenômeno ser de ordem natural, devido ao desequilíbrio de condições ambientais, como elevação de temperatura, falta de chuvas e aporte de esgotos sanitários irregulares, o órgão afirmou não se tratar de produto químico. A Defesa Civil orienta que as pessoas evitem o contato direto da pele com o referido material, pois, caso sejam acidentalmente ingeridas, essas neurotoxinas podem chegar a provocar tremores cutâneos, perda de equilíbrio, respiração ofegante ou até mesmo convulsões.
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