Camaçari
Estrutura do Camaforró 2024 precisará ser repensada, avalia Luiz Mário
Coordenador de eventos também comentou a polêmica sobre a grade de atrações.
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Camila São JoséNo quarto e último dia do Camaforró 2023, o coordenador de eventos da Prefeitura de Camaçari, Luiz Mário, fez um balanço dos festejos juninos do município e apontou a necessidade de mudanças para o próximo ano.
“A gente tem que pensar e repensar o Camaforró para 2024, na verdade. Porque agora nós temos concorrentes na região, que antes nós não tínhamos. Nós temos Mata [de São João], que está fazendo um São João forte, Pojuca, e o pior, e o melhor também, nós temos o Parque de Exposições, que está colocando dez atrações por dia. É impossível concorrer com a estrutura do Parque de Exposições, com a estrutura que o Governo do Estado está montando em Salvador”, analisou em entrevista ao Destaque1.
“Mas nós temos que repensar o Camaforró nesse sentido. Ou nós vamos colocar grandes atrações ou vamos diminuir o tamanho da festa”, avaliou.
Mesmo assim, Luiz Mário defendeu a consolidação de espaços como a Vila da Cultura, Caramanchão e o Camarote da Resenha, e chegou a fazer um comparativo com o São João de cidades como Caruaru.
“Esse desenho é nosso desde 2017. A gente vem com esse mesmo projeto, ampliamos o espaço do evento. A estrutura do Camaforró está consolidada, o ano que vem a gente vai precisar de alguns ajustes, mas esse modelo aqui é o modelo ideal. Tivemos aqui pessoas de fora, ontem o pessoal de Zezé Di Camargo elogiou muito a nossa estrutura de camarim, estou com amigos que viajam o Nordeste todo e dizem que a nossa estrutura só perde para a de Caruaru, mas não tem outro lugar no Nordeste que tenha uma estrutura igual a nossa”, disse.
A escolha das atrações para o palco principal foi um ponto que dividiu opiniões este ano. Questionado sobre a escolha dos cantores, duplas e bandas para compor a grade do Camaforró 2023, o coordenador de eventos sinalizou que o principal gargalo foi o que classificou como “boom de São João” no estado, com centenas de cidades fazendo festejos após a pandemia.
“Nós demoramos um pouco mais para fechar as atrações, e não esperávamos que fosse ter o boom de São João que teve na Bahia. Praticamente os 400 municípios estão fazendo São João, então nós não conseguimos alguns nomes tradicionais que já estavam na nossa lista para contratar, mas nós trouxemos nomes de qualidade. Zezé Di Camargo, por exemplo, foi um show que ficou para a história do Espaço Camaçari 2000. Teve Toque 10, Klessinha pela primeira vez na região, Lucy Alves, Israel e Rodolffo, Léo Estakazero. Então, as atrações sempre são pensadas para trazer o público e agradar todos os níveis de público que venham ao Camaforró”, explicou.
Embora este seja o último dia do Camaforró, Luiz Mário lembrou que desde o começo do mês de junho a prefeitura tem realizado festas na sede e orla da cidade. A programação deverá seguir até julho.
“Nós não temos que falar só de Camaforró, nós temos que falar que Camaçari é uma cidade junina. Nós começamos dia 3 de junho e vamos até dia 15 de julho. Então, a cidade está promovendo entretenimento pra todo mundo, gerando emprego, renda. A orla, hoje, nós temos cinco eventos, todos os eventos bons de público. A Praça Abrantes está lotada. O Camaforró é a grande festa, a nossa maior festa junina, mas a gente tem que ver no contexto, são 45 dias de evento”, afirmou.
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