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Especialista explica como identificar um site seguro para realizar compras online
O comércio virtual registrou alta de 135 mil novas lojas em aproximadamente dois meses de pandemia.
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RedaçãoDurante a pandemia, as lojas virtuais são as ‘queridinhas’ entre os consumidores, somando garantias como comodidade, estoque variado de produtos e preços mais baixos. Enquanto os estabelecimentos presenciais perdem a confiança dos consumidores por causa da possibilidade de contágio pela Covid-19, o comércio virtual registrou alta de 135 mil novas lojas no domínio da internet em aproximadamente dois meses de pandemia, segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm). Antes da pandemia, a média mensal era de 10 mil lojas virtuais.
Apesar do boom das vendas no digital, consumidores registraram experiências negativas com plataformas de comércio online. Segundo o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), o número de queixas relacionados a compras pela internet já supera em 55% as reclamações registradas no ano de 2019.
Para reconhecer se uma loja virtual é segura ao realizar compras, a consultora de marketing digital, Priscyla Caldas, sugere analisar os dados da empresa, como razão social, Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), endereço e telefone na internet. Se tratando do CNPJ, a profissional lembra que pode ser avaliado a procedência e existência das empresas no Portal Rede Sim, através do protocolo de ‘Emissão de Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral‘.
“A primeira coisa que sugiro é saber se alguém próximo já comprou dessa loja, para ter uma confirmação física da entrega, qualidade e descrição, obtendo referências. Grupos de Facebook, Twitter e até mesmo nos perfis do Instagram dessas empresas podem abrigar informações importantes pelos comentários de outros compradores. Se não tiver nenhuma indicação mesmo, analise os dados empresariais para evitar sites fraudulentos à primeira vista, obtendo a segurança de que o marketplace em questão existe com o CNPJ”, explica.
Segundo a especialista, outro método para comprovar a segurança é analisar se o endereço é HTTP ou HTTPS. Priscyla relata que o ‘S’ deriva de ‘segurança’, elemento crucial para análise de lojas virtuais e que garante a salvaguarda dos dados pessoais cadastrados no website.
Mesmo após evitar situações de fraude, o consumidor também está exposto ao atraso na entrega, itens com defeito e publicidade enganosa, segundo principais reclamações mensuradas pelo Procon em estados brasileiros. Priscyla recomenda que compradores que ainda não sairão de casa, mesmo com o comércio flexibilizado, prestem atenção no registro de queixas do Reclame Aqui para conhecer pontos fortes e fracos da loja virtual.
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