Nesta segunda-feira (2), é celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima-se que no Brasil, há dois milhões de autistas. A data estabelecida em 2007 tem o objetivo de difundir informações para a população sobre o autismo e assim reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas por esta síndrome neuropsiquiátrica.
Os transtornos do espectro autista (TEA), como o próprio nome sinaliza, englobam uma série de diferentes apresentações do quadro, que têm em comum: maior ou menor limitação na comunicação e na interação social, comportamentos caracteristicamente estereotipados, repetitivos e com gama restrita de interesses.
O autismo aparece nos primeiros anos de vida. Apesar de não ter cura, terapias e medicamentos e é claro, muito amor podem proporcionar qualidade de vida para os pacientes e suas famílias. O autista olha pouco para as pessoas, não reconhece nome e tem dificuldade de comunicação e interação com a sociedade.
Após o diagnóstico, os pacientes devem fazer uma série de tratamentos para estimulação das consequências que o autismo implica, como dificuldade no desenvolvimento da linguagem, interações sociais e capacidades funcionais. Essas características demandam cuidados específicos e singulares de acompanhamento ao longo das diferentes fases da vida.