Política
Com Alckmin, Ivoneide discute ações de fortalecimento e proteção da indústria química no Brasil
Entre as temáticas pautadas está a criação do Programa de Estímulo à Indústria Química Verde Brasileira.
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Mariane SenaCom o intuito de debater medidas de fortalecimento e proteção da indústria química no Brasil, a deputada federal Ivoneide Caetano (PT) se reuniu com o vice-presidente da República e ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, nesta teça-feira (9), em Brasília. O encontro também contou com a presença do diretor Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Químico da Bahia (Sindiquímica), José Pinheiro; o presidente da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), André Passos, e outros dirigentes sindicais.
Entre os assuntos pautados na ocasião está a inserção de produtos químicos na lista de elevações transitórias com o objetivo de aumentar a competitividade do setor e evitar a paralisação de fábricas; a criação do Programa de Estímulo à Indústria Química Verde Brasileira, com foco na sustentabilidade, e o apoio a ações que elevem a competitividade do gás natural.
Na ocasião, Ivoneide destacou a importância de garantir a proteção do setor. “Discutimos medidas para enfrentar o impacto das importações de produtos químicos e o risco iminente de fechamento de fábricas, bem como estratégias para implementar um plano de estímulo que fortaleça nosso setor. Seguimos firmes e comprometidos em encontrar soluções colaborativas para impulsionar o crescimento da indústria química em nosso país”, afirma a deputada.
Em sua fala, o presidente da Abiquim ressaltou sobre o preço atual do gás natural no Brasil. “Sob risco de desajuste estrutural entre disponibilidade de matérias-primas e baixo aproveitamento do gás, precisamos adotar medidas urgentes para não levar o país a perder oportunidades, atrasar investimentos e perder as plantas industriais”, garante Passos.
Diante desse cenário, uma das propostas apresentadas é a criação de um contrato global com a Petrobras para assegurar o fornecimento do gás natural às empresas brasileiras.
Gás natural
Conforme projeção do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), divulgados há cerca de uma semana atrás, mais especificamente na quarta-feira (3), o preço do gás natural no Brasil deve cair 13,8% neste ano, em comparação com 2023. Os dados constam na nova edição do relatório ‘Perspectivas para o Setor Energético’.
O valor médio para 2024 deve ser de US$ 10,92 por milhão de BTUs, medida que equivale 26,8 m³ (metros cúbicos).
Consta também no relatório que a queda deve ser puxada pelos preços internacionais. Na Europa, o gás deve ficar em US$ 9 por milhão de BTUs, valor 38% inferior à média de 2023. Ainda assim, com baixa oferta e um mercado sem concorrência, o preço do combustível no país é um dos mais altos do mundo, o que, de acordo com o levantamento, eleva os custos e tira a competitividade da indústria brasileira.
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