Opinião
Camaçari: nada novo no front da sucessão pelo lado do governo
Eram oficiosamente seis ‘prefeituráveis’; agora esse número foi reduzido a apenas dois nomes.
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Geraldo HonoratoNo lado governista, a corrida pela sucessão de Elinaldo ganhou um simulacro de novo capítulo com a redução do número de postulantes ao cargo de prefeito de Camaçari. Eram oficiosamente seis “prefeituráveis”. Agora esse número foi reduzido a apenas dois nomes.
A redução até pareceu um fato novo, mas não é, já que a disputa real pela indicação acabou ficando entre os dois únicos quadros que efetivamente se movimentaram de forma orgânica com vistas à obtenção da chance de disputar a prefeitura: Flávio Matos e Tude.
Justiça seja feita, o superintendente Helder Almeida circulou bastante, botou a barba no sol, investiu estrutura e, em algum momento, até mostrou musculatura. A bem da verdade, inclusive, se alguém perdeu com a não indicação, sob o aspecto político e pessoal, esse alguém foi Helder, articulador mor do plano que levou Elinaldo à Prefeitura no ano de 2016.
Os secretários Jorge Curvelo, da Juventude, e Elias Natan, da Saúde, sempre trabalharam mais com a hipótese de serem escolhidos do que a de se viabilizarem com atos de proatividade. Os movimentos de ambos ocorreram mais em ações isoladas de propaganda do que em desdobramentos políticos claros.
Júnior Borges merece um capítulo à parte. A hipótese de sua indicação como pré-candidato a candidato pela base de Elinaldo sempre foi um “delírio”, quiçá um exercício cênico de imaginação desenfreada. Zero chances desde o início, uma vez que o ex-presidente da Câmara deixava de atender, de acordo com fontes governistas de alta patente, o critério mais básico para ser o escolhido de Elinaldo. Refiro-me aqui ao atributo confiança; ou falta de confiança, desenhando de forma mais clara.
Ou seja, nada de novo no front. Continuam pré-candidatos dentro da base do prefeito os “únicos” que efetivamente foram postulantes reais desde o início do processo de definição. Agora é aguardar as cenas dos próximos capítulos.
Geraldo Honorato é jornalista, pós-graduado em Marketing Digital e em Comunicação e Política. É sócio-fundador da agência de publicidade PPÔ Comunicação.
*Este espaço é plural e tem o objetivo de garantir a difusão de ideias e pensamentos. Os artigos publicados neste ambiente buscam fomentar a liberdade de expressão e livre manifestação do autor(a), no entanto, não necessariamente representam a opinião do Destaque1.
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