Bahia
Camaçari é a quarta cidade com ar mais poluído do Brasil, aponta relatório
O documento foi divulgado nesta semana e traz dados de 7,8 mil localidades em 134 países.
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RedaçãoDe acordo com o relatório World Air Quality, conduzido pela IQAir, que mostra as cidades e países com pior qualidade de ar do mundo em 2023, Camaçari está na quarta posição da lista a nível nacional, e na primeira posição na Bahia. Já o país com pior qualidade de ar foi Bangladesh, seguido por Paquistão e Índia. O documento foi divulgado nesta semana e traz dados de 7,8 mil localidades em 134 países.
Manaus, capital do Amazonas, apresentou piora significativa na qualidade de ar entre 2021 e 2023, segundo o relatório. A quantidade de materiais particulados com diâmetro de até 2,5 micrômetros (MP 2,5) na cidade amazonense ultrapassa em mais de três vezes o parâmetro estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 2021, o nível de MP 2,5 na atmosfera manauara era duas vezes maior do que o recomendado pela OMS.
Osasco, na região metropolitana de São Paulo, é a segunda cidade com maior poluição do Brasil. Outras cidades paulistas com indicador da qualidade do ar entre três e cinco vezes pior do que o recomendado pela OMS são: Guarulhos, Rio Claro e Cubatão. O município brasileiro que apresentou o pior índice de poluição foi Xapuri, no Acre. Confira a lista completa dos países e cidades citadas no relatório [acesse aqui].
Baseado na concentração de material particulado (MP 2,5), em micrograma por m³, confira a lista das 10 primeiras cidades brasileiras analisadas:
– Xapuri (Acre): 21 (excede de três a cinco vezes o parâmetro da OMS);
– Osasco (São Paulo): 19,4 (excede de três a cinco vezes o parâmetro da OMS);
– Manaus (Amazonas): 16,8 (excede de três a cinco vezes o parâmetro da OMS);
– Camaçari (Bahia): 16,2 (excede de três a cinco vezes o parâmetro da OMS);
– Guarulhos (São Paulo): 16 (excede de três a cinco vezes o parâmetro da OMS);
– São Caetano (São Paulo): 15,9 (excede de três a cinco vezes o parâmetro da OMS);
– Rio Claro (São Paulo): 15,5 (excede de três a cinco vezes o parâmetro da OMS);
– Cubatão (São Paulo): 15,4 (excede de três a cinco vezes o parâmetro da OMS);
– Acrelândia (Acre): 15 (excede de três a cinco vezes o parâmetro da OMS);
– Campinas (São Paulo): 15 (excede de três a cinco vezes o parâmetro da OMS).
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