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Barracão Cultural Odoyá valoriza identidade da capoeira durante festa de Iemanjá
Essa é a segunda edição do evento, distribuído em três dias de atividades, em diversos pontos de Salvador.
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RedaçãoCultura e ancestralidade estão completamente interligadas. É com o propósito de fazer um resgate ancestral e mostrar o protagonismo do “povo que ginga” que, no próximo dia 2 de fevereiro, na Rua Fonte do Boi, nº 3 (ao lado do restaurante Manjericão), será realizada a segunda edição do Barracão Cultural Odoyá. Em 2020, o evento reuniu capoeiristas, devotos da rainha do mar e foliões, que aproveitaram o espaço para entrar no esquenta do verão.
Este ano não será diferente. O Barracão promete levar ao público momentos festivos, de celebração da capoeira baiana e valorização da cultura afro-brasileira, com muito samba de roda e uma deliciosa feijoada, que mais uma vez é o carro-chefe da gastronomia do evento.
Contudo, a novidade para 2023 é que o projeto do Barracão retoma no pós-pandemia com uma programação mais robusta. Incluindo o 2 de fevereiro, serão três dias de atividades em diversos pontos da capital baiana. Nesta sexta-feira (27), acontece a abertura dos festejos a partir das 18h30, na Biblioteca Central dos Barris, com apresentações da Orquestra de Berimbaus Afinados Dainho Xequerê (OBADX), roda de capoeira e intervenções artísticas. Na oportunidade, será anunciada a edição internacional do Segundo Festival de Capoeira: ancestralidade e resistência.
No dia seguinte, no sábado (28), será a vez de Itapuã sediar a programação itinerante do Barracão Cultural Odoyá. A Casa da Música, localizada na Lagoa do Abaeté, sediará um dia inteiro de atividades com oficinas, rodas de conversa, entrega do Balaio Sustentável, entre outras ações. O público poderá participar das oficinas: Sensibilização com Movimentos de Dança para Oxum; Confecção do Balaio Sustentável; Percussão Corporal e Ondas Sonoras; Composições, Musicalidade e o Axé na Roda; e Técnica Vocal. As inscrições gratuitas podem ser feitas por meio de formulário eletrônico [acesse aqui].
O dia será marcado também pela roda de conversa “Ancestralidade da Musicalidade na Capoeira: história e significado”, com os debatedores: Mestra Dandara, Mestre Quiabo, professor Varão Angola e professora Odara, sob a mediação do coordenador do evento, o contramestre Dainho Xequerê.
No dia 2 de fevereiro, durante os festejos de Iemanjá, acontece o fechamento das atividades. As celebrações iniciam às 6h30, com um café da manhã tropical no Barracão Cultural Odoyá, onde será a concentração para a entrega do Balaio Sustentável à rainha do mar, com saída marcada para as 9h. Haverá, ainda, um cortejo cultural às 7h com Berimbalada e Ngoma Móvel, manifesto em defesa da cultura popular e pela implementação da capoeira nas escolas públicas da Bahia, Lei Moa do Katendê (Lei nº 14.341/2021).
No mesmo dia, a partir das 12h, o público poderá desfrutar de uma feijoada ao som de samba e músicas que exaltam a cultura afro-brasileira – evento realizado pelo Capoeira em Movimento Bahia (CMB) e Velho Espanha Bar e Cultura. Os ingressos estão à venda e podem ser adquiridos no Bar Velho Espanha, no Barris, ou pelo Instagram oficial do movimento @capoeiraemmovimentobahia.
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