Economia
Alimentos voltam a ser principal pressão inflacionária em outubro na RMS
Sete dos nove grupos de produtos e serviços tiveram alta na prévia da inflação no mês pesquisado.
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RedaçãoO Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de outubro na Região Metropolitana de Salvador (RMS), que ficou em 1,1%, foi resultado de aumentos nos preços médios em sete dos nove grupos de produtos e serviços que formam o índice. Apenas educação (-0,05%) e comunicação (-0,05%) tiveram deflações médias, como apontam dados divulgados hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O maior aumento médio no mês veio, mais uma vez, de vestuário (2,21%). Entretanto, por ter o maior peso nas despesas das famílias da RMS, o grupo alimentação e bebidas (1,41%) exerceu a principal pressão de alta na prévia da inflação de outubro.
Os preços dos alimentos tiveram, segundo o IPCA-15, o maior aumento médio desde novembro de 2020, quando o índice do grupo na região havia sido de 1,75%. Foram puxados pelos produtos consumidos em casa (1,65%), com força maior das aves e ovos (5,02%), carnes (1,25%) e frutas (3,86%). O frango em pedaços aumentou, em média, 6,08%; e o frango inteiro, 5,2%.
A segunda pressão de alta mais intensa, na prévia da inflação de outubro, veio do grupo transportes (1,6%). Ele foi puxado pelas passagens aéreas (43,38%), que tiveram o maior aumento dentre as centenas de produtos e serviços pesquisados para formar o IPCA-15, e também foi o item que individualmente mais contribuiu para o aumento do índice em outubro, na Região Metropolitana de Salvador. Além das passagens, o transporte por aplicativo (15,18%) também foi uma pressão relevante.
Com o segundo maior aumento e a terceira principal contribuição de alta, o grupo habitação (2,04%) seguiu puxado pela energia elétrica (3,41%) e pelo gás de botijão (4,5%).
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