Cultura e Entretenimento
Afropunk Brasil confirma nova edição em novembro no Parque de Exposições em Salvador
O evento é considerado o maior festival de cultura negra do mundo.
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Mariane SenaEm novembro, o Afropunk chega novamente à capital baiana, promovendo um verdadeiro festival de música e moda com pilares da cultura negra. O evento acontecerá entre os dias 8 e 9, no Parque de Exposições. O evento global nasceu em Nova Iorque, nos Estados Unidos, atravessou continentes com edições em Londres, Paris e Joanesburgo e aterrissou na América Latina para promover um verdadeiro resgate ancestral na Bahia. Em 2023, o festival reuniu um público de cerca de 50 mil pessoas de todos os estados brasileiros, bem como de 21 países.
Além de inserir a capital baiana na rota dos grandes festivais globais, movimentando a economia e os setores de turismo e comércio, o Afropunk estruturou uma série de pautas ESG, conceito que institui nas empresas políticas que visam sua atuação com respeito às questões ambientais e ecológicas.
Carnaval
Em fevereiro, o Trio Afropunk marcou presença no Carnaval de Salvador. Na ocasião, a apresentação foi marcada pelo lançamento das ações da plataforma deste ano no território brasileiro, além de iniciar as celebrações pelos 20 anos de existência do movimento, desde o manifesto que deu origem ao projeto.
No Brasil, a parceira e investidora do Afropunk é a IDW, agência criativa de negócios focados em conteúdo e entretenimento, que realiza o festival em parceria com o time global da plataforma. A agência, liderada por mulheres, tem no portfólio, entre outros projetos, a produção do Club Renaissance Salvador, evento que contou com a presença da cantora Beyoncé na capital baiana, em dezembro do ano passado.
Afropunk
Antes de se consagrar como um festival, o Afropunk começou como um movimento cultural nos Estados Unidos, que tinha como propósito ser resistência dentro de uma comunidade punk rock. Aqui, cabe lembrar que o lançamento do documentário ‘Afro-Punk’, em 2003, dirigido por James Spooner, foi um pontapé inicial para o movimento. A produção audiovisual narra a história de quatro afro-americanos que viviam o ‘punk rock lifestyle’ no início dos anos 2000.
Com a ascensão do longa, mais especificamente em 2005, o Afropunk ganhou o formato atual de festival multiartístico. Do Brooklyn, em Nova Iorque, o evento expandiu as suas possibilidades para abranger novos gêneros musicais, sempre com um line up de artistas da música negra e novos talentos.
Hoje, o Afropunk também atua como uma estrutura de plataforma de conteúdo, referência estética e um portal de mobilização social presente em quatro continentes.
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