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Acarajé na madeira é a nova sensação do Litoral Norte
O prato é servido pela Casa Dona Eró, em Mata de São João.
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Camila São JoséFogo alto, tacho quente, cheiro de dendê no ar, o chiado do bolinho fritando, a cor da salada, o sabor do camarão, a textura lisinha do vatapá e o crocante da mordida. Você já deve estar imaginando um delicioso acarajé, certo? O convite de hoje é para vivenciar a experiência de comer o tradicional prato típico baiano de uma forma diferente e perto da natureza.
Já pensou em comer acarajé e abará servidos na madeira? Isso mesmo, na madeira, em uma experiência gastronômica cheia de requinte, que não deixa de lado a simplicidade e delicadeza do quitute. Tudo isso na Casa Dona Eró, na Fazenda Praia do Forte, em Açú da Torre, Mata de São João, no lado oposto à Praia do Forte e a cerca de 60 km do Aeroporto Internacional de Salvador.
A ideia é do empresário Reinaldo Cortes, que viu na pandemia, ainda em 2021, a oportunidade de dar uma nova perspectiva à tradicional culinária baiana. Nascido em Amargosa, o empreendedor cresceu no Litoral Norte e trabalhou por quase cinco anos no ramo hoteleiro. Foi o sonho de ter o próprio negócio que o fez pedir demissão e seguir em frente. A Casa Dona Eró, nome dado em homenagem à sua mãe, Dona Eroilma, já vendia há 12 anos a massa de acarajé para hotéis e resorts da região, e há um ano se tornou point de lazer no Litoral Norte.
“Quando chegou a pandemia, que tudo parou, a gente pensou na possibilidade de vender o produto mesmo. Só que eu não queria vender um acarajé tradicional, servido no papel. Aí eu viajei, encontrei as madeiras e tive um insight na hora: ‘vou fazer o acarajé na madeira’. Tiveram aqueles que criticaram, que falaram que não ia dar certo, e eu disse: ‘vou fazer’. Criei o prato, montei tudo direitinho, e aí viralizou”, lembra Cortes.
“Na Bahia, qual o patrimônio principal? É o acarajé. Então, fazer parte dessa história, pra mim que sou baiano, é fazer parte da história de ser Bahia”, completa o empresário.
Além do camarão seco, o acarajé ou abará na madeira pode ser acompanhado de camarão fresco, camarão alho e óleo, siri catado e catado de caranguejo – sabores disponíveis às sextas-feiras. A porção mínima vem com 10 bolinhos e sai por R$ 29,90. O valor pode ir até R$ 119, com 50 unidades, a depender do acompanhamento escolhido.
Assista:
O acarajé na madeira já conquistou o paladar de famosos como o cantor Jau e o ator Luís Miranda. Quem já experimentou aprova e recomenda. “É muito rústico, muito da terra mesmo. Eu que sou nativa, que conheço a cultura daqui, é muito prazeroso. Indico a todo mundo: ‘venham, vocês vão amar’. Um bom atendimento, acolhimento, ambiente agradável”, declara a secretária Josi Rodrigues, 41 anos.
Já cliente do restaurante, mas pela primeira vez no espaço físico Casa Dona Eró, a também secretária Michelli Uchoa, 38 anos, atesta a qualidade e a experiência única de comer o acarajé servido na madeira. “O produto em si é maravilhoso. Eu sou apreciadora de acarajé, adoro comida baiana, e não é qualquer acarajé que eu como. E o daqui eu como com prazer mesmo. É muito gostoso. A gente se sente tão à vontade, porque é uma coisa tão rústica, e parece que atribui mais sabor ao alimento. Lembra essa questão de você ser do interior, traz toda essa lembrança das suas origens”, complementa.
O acarajé na madeira da Casa Dona Eró é servido sempre das 17h à 0h, todos os dias, exceto às quartas-feiras, em um local próximo às árvores, aberto, aconchegante e com o barulho da natureza. Quem preferir pode comer o prato, também na madeira, no conforto de casa. Para isso é só entrar em contato com o número (71) 99936-7572 e acionar o delivery, que atende de Guarajuba a Imbassaí. Pelo número também é possível fazer encomendas para eventos.
Com a delícia de comer acarajé, os clientes ainda podem curtir uma música ao vivo no happy hour que rola sempre às sextas-feiras, sábados e domingos.
Além de Mata de São João, o acarajé na madeira pode ser encontrado nos pontos da Casa Dona Eró no Mix Bahia, em Barra do Jacuípe, no condomínio Genipabu Club House Guarajuba e no Condomínio Reserva Timeantube, em Praia do Forte.
Em qualquer um dos pontos, o público também encontra o tradicional acarajé no papel, que sai por R$ 10 com camarão e R$ 8 sem camarão. O estabelecimento aceita todas as formas de pagamento: cartão (crédito ou débito), dinheiro e pix.
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