Economia
Vendas do varejo baiano têm variações negativas de outubro para novembro de 2022
Também houve queda com relação ao mesmo período de 2021.
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RedaçãoEm novembro de 2022, as vendas do comércio varejista na Bahia tiveram variação negativa (-0,3%) frente ao mês de outubro, na série com ajuste sazonal. Foi o segundo recuo consecutivo nessa comparação, o outro foi registrado entre setembro e outubro (-0,4%).
O resultado das vendas do comércio baiano, porém, ficou acima do registrado no Brasil como um todo, onde houve queda de 0,6% na passagem de outubro para novembro, com retrações em 20 dos 27 estados.
Os recuos mais intensos foram registrados no Amapá (-5,6%), Alagoas (-3,9%) e Maranhão (-2,7%). Por outro lado, os maiores aumentos ocorreram em Tocantins (2,4%), Espírito Santo (1,5%) e Piauí (1,5%).
Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE.
Com o resultado de novembro, o comércio varejista da Bahia apresenta um volume de vendas ainda 8,1% abaixo do patamar verificado em fevereiro de 2020, antes da pandemia de Covid-19.
Além disso, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, novembro de 2021, as vendas do varejo no estado também apresentaram leve variação negativa (-0,1%). Foi o oitavo recuo consecutivo do indicador, que cai desde abril de 2022.
No Brasil como um todo, as vendas cresceram 1,5% em novembro de 2022 e 2021, resultado positivo acompanhado por 19 das 27 unidades de Federação. Paraíba (32,2%), Amapá (14,9%) e Sergipe (8,9%) tiveram os maiores aumentos. Pernambuco (-3,2%), Rondônia (-3,0%) e Rio de Janeiro (-2,4%), as piores quedas.
Com a nova retração em novembro, as vendas do varejo baiano acumulam queda de 3,9% no ano de 2022, frente ao mesmo período de 2021. O indicador acumulado no ano se mantém negativo há 12 meses, desde dezembro de 2021, e seguiu como a segunda retração mais profunda dentre os estados, superior apenas à registrada em Pernambuco (-4,4%).
No Brasil como um todo, o varejo sustenta alta de 1,1% no acumulado no ano de 2022, de janeiro a novembro, com resultados positivos em 20 das 27 unidades da Federação.
No acumulado nos 12 meses encerrados em novembro (frente aos 12 meses anteriores), o varejo baiano também continuou em queda (-4,9%), com o segundo pior resultado do país, à frente apenas de Pernambuco (-5,2%). No Brasil como um todo, o comércio apresenta variação positiva no volume de vendas nesse acumulado (0,6%), com altas em 18 dos 27 estados.
Vestuário contribuiu para recuo
Em novembro de 2022, o leve recuo geral das vendas do comércio na Bahia (-0,1%), frente ao mesmo mês do ano passado, foi concentrado em três das oito atividades do varejo restrito – que exclui automóveis e material de construção.
Pelo segundo mês consecutivo, a maior queda e o maior impacto negativo no resultado geral do varejo baiano vieram do segmento de tecidos, vestuário e calçados (-17,9%), cujas vendas mostraram o quinto recuo consecutivo.
Em seguida vieram os outros artigos de uso pessoal e doméstico (-13,6%), cujas vendas caem seguidamente desde abril de 2022. Esse segmento reúne lojas de departamento e grandes varejistas on-line.
Já as vendas de livros, jornais, revistas e papelaria (-0,7%) voltaram a cair em novembro, após resultado positivo em outubro (1%).
Por outro lado, entre as cinco atividades com vendas em alta na Bahia, em novembro, os combustíveis e lubrificantes (19%) foram, pelo quarto mês consecutivo, a principal influência no sentido de conter a queda geral do setor, tendo também o maior aumento, em termos de magnitude da taxa.
A segunda principal influência para segurar a queda geral no varejo baiano no mês veio de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (8,6%), que teve o seu 30º crescimento consecutivo, avançando seguidamente desde junho de 2020.
Após 16 meses consecutivos em queda, desde julho de 2021, as vendas de móveis e eletrodomésticos voltaram avançar (0,5%) na Bahia, em novembro.
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