Cultura e Entretenimento
Show do Afrocidade marca encerramento do Festival Literário Nacional
A apresentação acontece às 18h, no Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras.
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RedaçãoNeste sábado (11), último dia de atividades do Festival Literário Nacional (Flin), organizado pela Fundação Pedro Calmon através da Secretaria de Cultura (Secult), haverá apresentação dos humoristas Tiago Banha e Jhordan Matheus em diálogo com a atriz Luana Xavier. O evento, que acontece desde quinta-feira (9), encerra a segunda edição com o show da banda Afrocidade, às 18h, no Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras, em Salvador.
Com o mote “Diversas Leituras e Novos Caminhos”, a segunda edição do Flin retorna a Cajazeiras para refletir sobre as transformações sociais e culturais que os novos modos de ler o mundo encaminham às mudanças da atualidade. “Nesta edição trazemos os humoristas para tentar conhecer as sutilezas e os ‘bastidores’ do riso, fazendo uma relação mais humanizada com o nosso tempo”, declara Tom Correia, diretor do executivo do festival.
No mesmo dia, acontece a mesa “A resenha, o riso, o limite”, que traz os humoristas baianos Jhordan Matheus e Tiago Banha dialogando com a atriz e apresentadora do Saia Justa Luana Xavier. Para Tiago, o humor é uma ferramenta de transformação social, e é importante estar entre as pautas do Festival. “Muitas vezes o humor não é visto como arte, eu diria que é um dos mais nobres. É através dele que podemos fazer críticas e propostas de modo sutil e direcioná-las para quem não gostaria de recebê-las”, afirma.
Para o humorista o humor tem se transformado, o que inclui mudar velhos estereótipos e preconceitos, como a expressão “humor negro”, associada a uma qualidade inferior. “Atualmente podemos pensar o ‘Humor Negro’ como uma prática feita por pessoas negras, que convida a outros negros a participar e atingir diretamente o que nos oprime”, enfatiza. “A produção de humoristas negros, geralmente, está calcada na técnica, na graça e no aspecto da denúncia”, avalia Tiago.
Cajacity é meu país
Para Tiago, a segunda edição do Festival em Cajazeiras propõe um olhar transformador para essa comunidade. “Sabemos a importância da leitura na construção do sujeito, ter um evento desse porte em um bairro populoso é apontar para uma transformação de impacto”, descreve o humorista. Com foco nos talentos locais, a programação ainda reserva muito mais encontros ao longo do último dia.
É o que acontece na mesa “Cajacity é meu país”, que reúne o criador do perfil do Instagram “Cajazeiras da Depressão”, Wendell Muniz, e Marcela Guedes, vocalista e compositora do “Samba Ohana”, com a mediação de Eduardo Luiz, diretor de jornalismo do site “Fala Cajazeiras”. Além das mesas, o sábado tem muitas apresentações teatrais e contações de história para o público infantil e espaço aberto para talentos locais, na “Rótula Cultural”.
A poesia negra, feminina e periférica do Slam das Minas também marca presença na programação do sábado, e o grupo Khalid Akil Mob apresenta o show autoral de trap no palco Tenda, às 11h.
Mais informações da programação do Flin podem ser obtidas no site e no Instagram.
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