Economia
RMS encerra 2022 com a terceira mais alta inflação do país
O IPCA do ano passado ficou em 6,29%.
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RedaçãoEm dezembro de 2022, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida da inflação oficial, calculado pelo IBGE, ficou em 0,39% na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Embora tenha voltado a acelerar frente ao mês anterior – havia sido de 0,26% em novembro –, foi a inflação mais baixa para um mês de dezembro, na RMS, em cinco anos, desde 2017, quando havia ficado em 0,10%.
O IPCA de dezembro na Região Metropolitana de Salvador também ficou abaixo do índice nacional (0,62%) e foi o 3o mais baixo entre os 16 locais pesquisados separadamente pelo IBGE, acima apenas da Região Metropolitana do Rio de Janeiro/RJ (0,33%) e do município de Campo Grande/MS (0,38%).
Com o resultado do mês, o IPCA da RMS fechou o ano de 2022 em 6,29%. Ficou bem aquém da inflação de 2021 (10,78%), mas, depois dela, foi mais alta para um ano desde 2016, quando o acumulado havia sido de 6,72%.
A inflação oficial de 2022 na região também ficou acima do indicador nacional (5,79%) e foi a terceira mais elevada do país, abaixo apenas das altas no custo de vida nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro/RJ (6,65%) e São Paulo/SP (6,61%).
Itens responsáveis pela alta
O IPCA de dezembro de 2022 na Região Metropolitana de Salvador foi resultado de aumentos nos preços médios de oito dos nove grupos de produtos e serviços que formam o índice.
Apenas o grupo transportes teve deflação (queda média dos preços) no mês (-1,70%), puxado pelos combustíveis (-6,82%), sobretudo a gasolina (-7,15%). Além disso, dos oito grupos em alta, sete mostraram aceleração de preços, ou seja, aumentaram mais em dezembro do que em novembro – a única exceção foi habitação, 0,07% em dezembro frente a 0,38% em novembro.
No último mês do ano passado, os grupos saúde e cuidados pessoais (1,84%) e alimentação e bebidas (0,84%) foram, nessa ordem, os que mais puxaram para cima a inflação na RMS.
No primeiro grupo, itens de higiene pessoal (3,80%), como perfume (10,15%), e serviços de saúde (1,07%) como os planos de saúde (1,21%), lideraram as pressões inflacionárias.
Entre os alimentos, tanto os consumidos em casa (0,65%), como a cebola (14,87%) e as carnes em geral (1,71%), quanto a alimentação fora do domicílio (1,43%), sobretudo refeições, ou seja, almoço e jantar (1,36%), contribuíram de forma importante para a alta do custo de vida na RMS.
O grupo com o maior aumento em dezembro, na Região Metropolitana de Salvador, foi vestuário (1,95%), cujos preços voltaram a subir de forma significativa, após uma discreta variação negativa em novembro (-0,01%). Embora não exerça tanto impacto no índice geral de inflação, por ter peso menor nas despesas das famílias, o grupo vestuário mostrou altas praticamente ininterruptas, na RMS, desde agosto de 2021.
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