Os impactos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) estão diretamente ligados a saúde, ceifando vidas, e indiretamente em diversos outros campos, a exemplo da economia, limitando a renda de trabalhadores, impondo enormes desafios a empresários e empreendedores, influenciando social, educacional e culturalmente.
Hoje (7), Camaçari atravessa mais um capítulo dessa história, que já marcou a atual geração, e muda outra vez a tradição camaçariense. Agora, trata-se das comemorações ao Dia da Independência do Brasil. Pela manhã, logo cedo, pais e responsáveis, a comunidade e políticos prestigiariam o desfile cívico de escolas, fanfarras e grupos culturais na Gleba E. A tarde, a localidade de Parafuso manteria o mesmo orgulho e alegria, mas este ano não.
“Hoje comemoramos a data da Independência do Brasil de uma forma diferente. Em outros anos estaríamos agora na Gleba E e a tarde em Parafuso para, junto ao povo da nossa terra, assistirmos o show das nossas crianças nos desfiles cívicos. Esse momento nos chama para uma reflexão mais profunda sobre um país democrático por inteiro. Sem ódio, sem preconceito, sem desigualdades. Que a democracia seja um exercício diário para termos, cada vez mais, um Brasil Independente”, afirmou o prefeito de Camaçari, Elinaldo Araújo (DEM).
A declaração foi feita após o hasteamento das bandeiras de Camaçari, da Bahia e do Brasil, no Centro Administrativo. A discreta cerimônia contou com a presença do presidente da Câmara Municipal, Jorge Curvelo, autoridades militares, e da primeira dama Ivana Paula.