Educação
Professores da rede municipal de Salvador decidem não voltar às aulas presenciais
As aulas presenciais estão marcadas para retornar na segunda-feira (3).
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RedaçãoAs aulas presenciais devem retornar na segunda-feira (3) em Salvador, conforme decreto assinado pelo prefeito Bruno Reis (DEM). No entanto, em reunião realizada na tarde desta terça-feira (27), professores da rede municipal decidiram não voltar às atividades presenciais. De acordo com a APLB-Sindicato, em votação, 98% dos presentes foram contra a retomada das aulas, e 2% a favor.
A categoria defende que o retorno de qualquer atividade presencial só será possível com a imunização dos trabalhadores da educação, além da garantia de segurança nos ambientes escolares quanto ao cumprimento rígido das medidas protetivas.
Eles questionam a decisão com base no percentual de ocupação dos leitos de UTI para o retorno. Segundo o decreto nº 33.793, a retomada das atividades escolares presenciais nas redes pública e privada, ainda que de maneira parcial, será permitida quando a taxa de ocupação de leitos de UTI adulto para Covid-19 em Salvador estiver igual ou menor que 75%, com uma tolerância de 5%. Ou seja, com a taxa de ocupação de leitos em 80%, as aulas também poderão voltar, desde que se mantenha a estabilidade ou queda por no mínimo três dias antes da data prevista para retorno.
Representantes do sindicato deverão se reunir hoje (28), às 14h, com o prefeito Bruno Reis para debater o assunto.
Em comunicado, a APLB também afirma que outros pontos estão em pauta, como a oferta de um pacote básico de dados a ser utilizado nas aulas virtuais e a contratação de profissionais de limpeza, higienização e preparação de merenda.
“Desse modo, a insistência do prefeito e secretário da Educação pela retomada das aulas presenciais é extremamente preocupante, porque as crianças podem ser vetores de contaminação na medida em que entram em contato com outras pessoas em escolas e creches. Não há como controlar o distanciamento, especialmente entre as crianças, levando-se em conta que também não há pessoal de apoio suficiente para ajudar a/o professor/a. Considere-se que a escola é um espaço de humanização, de afeto, de acolhimento da/o aluna/o, para que ela/e se sinta segura/o e confortável para aprendizagem e socialização”, diz o sindicato.
Vacinação
De acordo com a prefeitura, até esta terça-feira (27), mais de 10 mil trabalhadores da educação que atuam na rede municipal, a partir dos 40 anos, foram vacinados. Isso significa, conforme a gestão, que 75% dos profissionais da área terão tomado a primeira dose da vacina até o início das aulas, na próxima segunda-feira.
Na rede estadual, os dados do governo apontam que cerca de 85% dos trabalhadores receberão a primeira dose até o dia 3 de maio. (saiba mais)
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