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Jogadora de vôlei é morta pelo Talibã e dezenas estão escondidas aguardando fuga
“Nós não queremos que isso aconteça com outras de nossas jogadoras”, declara Zahra Fayazi, técnica e ex-jogadora da seleção afegã.
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RedaçãoO clima de terror e medo também tomou conta do esporte no Afeganistão. O grupo terrorista Talibã proibiu as mulheres de praticar qualquer tipo de esporte. Zahra Fayazi, técnica e ex-jogadora da seleção afegã, contou que uma atleta foi morta e outras dezenas estão escondidas esperando o momento da fuga.
“Nós não queremos que isso aconteça com outras de nossas jogadoras. Elas, inclusive, precisaram queimar seus equipamentos esportivos para salvarem a si próprias e suas famílias. Eles [Talibã] não querem que elas tenham qualquer coisa relacionada ao esporte. Elas estão assustadas. Muitas das nossas jogadoras que são da província foram ameaçadas por parentes que fazem parte do Talibã e por seguidores do Talibã. O Talibã disse às famílias das nossas jogadoras para que não as deixassem praticar esportes ou sofrerão com violência”, contou Zahra em entrevista à BBC.
A técnica teve a sorte de conseguir escapar há um mês. Desde então, vive em Londres, na Inglaterra, e mesmo assim não esqueceu das suas amigas. Ela ainda mantém contato com as jogadoras que estão no Afeganistão.
Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), se pronunciou sobre o assunto falando que “todos os atletas do Afeganistão que participaram dos Jogos de Tóquio 2020 conseguiram deixar o país diante da volta do Talibã ao poder”. Sobre o assunto das atletas, o COI disse não comentar casos individuais, mas estão ajudando atletas do país.
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