Política
Fafá de Senhorinho indica criação de Centro Municipal de Defesa Pessoal Feminina de Camaçari
Segundo a vereadora, o objetivo é proporcionar à população feminina um espaço para desenvolverem suas habilidades de defesa.
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Camila São JoséA Câmara Municipal de Camaçari aprovou na manhã desta quinta-feira (23) a indicação nº 926/2021, que propõe a implantação do Centro Municipal de Defesa Pessoal Feminina. A matéria é de autoria da vereadora Fafá de Senhorinho (DEM), e após aprovação em plenário será encaminhada para apreciação do prefeito Elinaldo Araújo (DEM).
“Todos os dias sabemos do aumento de casos de violência contra a mulher, dentro e fora de casa. Acredito que a grande maioria das mulheres anda pelas ruas da cidade com medo de ser atacada, e para que as mulheres possam se sentir seguras onde estiverem, proponho a implantação do Centro Municipal de Defesa Pessoal Feminina”, pontuou a vereadora.
Segundo Fafá de Senhorinho, o objetivo é proporcionar à população feminina um espaço para desenvolverem suas habilidades de defesa, aplicando técnicas contra atos de violência física e mental. “Essa indicação eu acho super importante, porque a mulher vai saber pelo menos se defender perante uma violência de qualquer forma”.
Dados
Conforme o Atlas da Violência, produzido pelo Ipea e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), as mulheres negras são as maiores vítimas de violência no Brasil. Em 11 anos, o homicídio dessa população aumentou 2%, enquanto o assassinato de mulheres não negras caiu 27% no mesmo período analisado, em 2019.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aponta que em 2020 a Justiça recebeu 1,2 milhão de processos de violência contra a mulher e quase 400 mil medidas protetivas. No ano passado, o Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública confirma que foram registrados 213 mil boletins de ocorrência por lesão corporal no contexto de violência doméstica.
Ainda segundo o Anuário, em 2020 houve um aumento de 2% no número de mulheres assassinadas por causa do gênero em relação a 2019. No ano passado, 1.350 mulheres foram assassinadas nesse contexto.
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