Saúde
Em Salvador e acompanhado de João Roma, Queiroga assina contrato para aquisição de vacinas da Pfizer
O contrato de R$ 7 bilhões prevê a aquisição de 100 milhões de doses para vacinação em 2022.
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Camila São JoséNesta segunda-feira (29), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assinou contrato para aquisição de 100 milhões de doses da Pfizer para 2022. O acordo com a empresa foi assinado no Hospital Martagão Gesteira, em Salvador.
De acordo com o Ministério da Saúde, o contrato prevê que até março sejam enviadas ao Brasil 20 milhões de doses, 25 milhões até junho, 35 milhões até setembro e outras 19,9 milhões no último trimestre de 2022. Todas as vacinas são destinadas à aplicação da dose de reforço. No entanto, caso haja necessidade devido ao surgimento de novas variantes, a composição das doses pode mudar.
No dia 18 de novembro, o Ministério da Saúde pediu ao Ministério da Economia uma suplementação de verba de R$ 1,4 bilhão para essa aquisição. O valor total desse terceiro contrato firmado com a Pfizer é de R$ 7 bilhões.
Queiroga afirmou que o novo contrato “é a reafirmação do compromisso do governo Bolsonaro com o fim da pandemia de Covid-19”. Segundo o ministro, para o ano que vem a campanha de vacinação contra a Covid-19 também contará com 134 milhões de doses remanescentes de 2021, além de 120 milhões de doses da AstraZeneca.
Presente no ato, o ministro da Cidadania e cotado como pré-candidato a governador da Bahia, João Roma, alfinetou o governador Rui Costa (PT). “A vacina que está chegando no braço do brasileiro, no braço do baiano, não é nenhuma vacina que veio da Rússia, propaganda de Sputnik [V], mas é justamente a vacina que está sendo enviada pelo governo federal”, disparou.
“O governo Bolsonaro não tem permitido faltar vacina em nenhum lugar deste Brasil”, falou Roma ao intitular Marcelo Queiroga como “vacinador-geral da República”.
Quanto à nova variante detectada inicialmente na África do Sul, a Ômicron, Queiroga afirmou que é “uma variante de preocupação, mas não é uma variante de desespero, porque nós temos autoridades sanitárias comprometidas com assistência de qualidade à nossa população”.
Conforme Marcelo Queiroga, as estruturas dos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) foram reforçadas, com ampliação para mais de 42 mil leitos de UTI, e será capaz de suportar uma nova onda de Covid-19. “Todos esses leitos foram habilitados com valor de diária dobrado, foram equipados com respiradores, com bombas de infusão, e hoje se houver uma eventual terceira onda, teremos uma condição muito melhor de assistir a nossa população”.
Antes da assinatura do contrato com a Pfizer, o Ministério da Saúde autorizou o reforço nas verbas de média e alta complexidade do Hospital Martagão Gesteira.
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