Política
Elinaldo solicita ampliação do estado de calamidade de Camaçari até junho
A solicitação do democrata tem como base o crescimento de casos da Covid-19.
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RedaçãoNesta quarta-feira (13), o prefeito Elinaldo Araújo (DEM) encaminhou à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) o pedido de renovação do reconhecimento do estado de calamidade em Camaçari até 30 de junho deste ano. A solicitação do democrata tem como base o retorno do crescimento dos índices de Covid-19 no estado e no país.
De acordo com Elinaldo, Camaçari teve uma significativa diminuição na arrecadação dos tributos e desaquecimento das atividades produtivas e comerciais, o que é devido à restrição de circulação de pessoas para evitar o contágio da doença.
“Tem-se instalado cenário de forte diminuição na arrecadação de tributos pelo município, especialmente com o impacto da pandemia sobre a produção industrial no Polo, esvaziamento da atividade turística, encolhimento das receitas tributárias do município, bem como dos repasses constitucionais oriundos do ICMS e FPM, dentre outros”.
O democrata ressalta ainda que o fechamento da fábrica da Ford é outro fator que terá impacto na arrecadação, este estimado em R$ 150 milhões. “Além da questão econômica, teremos também um impacto social muito grande devido ao desemprego, uma vez que a maioria dos trabalhadores da Ford moram em Camaçari”, pontuou.
Elinaldo destacou que, simultaneamente às reduções de arrecadação nos cofres públicos, o município continua tendo gastos direcionados à saúde, tanto para atender as pessoas contaminadas com a doença como com ações de prevenção à segunda onda. Além disso, a prefeitura segue investindo em ações para dar suporte às pessoas que mais precisam.
“A administração municipal continua a despender todos os esforços necessários à proteção à vida e à dignidade humana, em contexto de aumento de casos e consequente incremento das demandas da população. A segunda onda já vem demandando significativos incrementos nos gastos direcionados ao sistema de saúde pública, bem assim no âmbito da assistência social, ao passo que as restrições à circulação de pessoas vêm afetando a economia, com projeção de reflexos significativos na arrecadação pelos entes públicos”, destacou.
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