Segurança
DPT vai coletar DNA de familiares para auxiliar na busca de pessoas desaparecidas
A ação consiste na inclusão dos perfis genéticos dos familiares no Banco de Perfis Genéticos para posterior confronto com as amostras dos corpos não identificados ou ossadas.
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RedaçãoNo Dia Internacional da Criança Desaparecida, celebrado hoje (25), uma campanha nacional de coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas é lançada pelo Ministério da Justiça. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) da Bahia vai participar, através da Coordenação de Genética Forense e da Rede Integrada de Perfis Genéticos (RIBPG).
A ação consiste na inclusão dos perfis genéticos dos familiares no Banco de Perfis Genéticos para posterior confronto com as amostras dos corpos não identificados ou ossadas que deram entrada no Instituto Médico Legal (IML). A campanha também terá o apoio da Polícia Federal (PF).
“A grande vantagem do Banco de Perfis é justamente localizar as famílias dos corpos que nós não temos nenhum indício de identificação”, pontuou Tânia Gesteira, perita criminal de Genética Forense e uma das representantes do DPT no Comitê Gestor do Projeto.
Segundo Gesteira, o fato da rede integrar vários estados da Federação significa dizer que, se um corpo for encontrado na Bahia e seus parentes realizarem as coletas no Rio de Janeiro, por exemplo, o banco vai apontar a confirmação do parentesco.
Na Bahia, o cronograma de coletas começará entre 14 e 18 junho, primeiramente com as famílias que já são cadastradas na Coordenação de Antropologia Forense. “Nós vamos começar com essas famílias porque elas já possuem registros no nosso sistema e já aguardam informações sobre parentes desaparecidos”, explicou Letícia Sobrinho, coordenadora de Antropologia e parceira da Coordenação de Genética na coleta das informações e das amostras.
“O DPT fica muito feliz em participar deste Projeto e devolver a essas famílias um pouco de paz com a certeza do que aconteceu com seus entes”, afirmou Edson Reis, diretor da Polícia Técnica.
Os familiares poderão entrar em contato com a Coordenação de Antropologia Forense pelo telefone (71) 3116-8622 para obter maiores informações.
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