Saúde
‘Doenças do beijo’: quatro estão na lista das mais comuns durante o Carnaval
Entre elas estão a mononucleose infecciosa e a candidíase oral.
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RedaçãoPor mais inofensivo que possa parecer, a troca de saliva pode provocar distintas infecções. O alerta é para os festejos de Carnaval, tendo em vista que o período é um dos mais propícios para beijar na boca. O cirurgião dentista Paulo Zahr destaca quatro enfermidades frequentes nessa época do ano: a mononucleose infecciosa, a herpes, a candidíase oral e a cárie.
No caso da mononucleose infecciosa, o profissional explica que ela é causada pelo vírus Epstein-Barr. Essa doença costuma ser silenciosa e é caracterizada por sintomas como febre, dor de garganta, fadiga e aumento dos gânglios linfáticos.
Na candidíase oral, popularmente conhecida como ‘sapinho’’, acontece o surgimento de uma série de sinais que afetam as mais variadas regiões da boca, embora sejam muito mais recorrentes na área da língua. Além disso, além de afetar a saúde bucal, a candidíase pode trazer malefícios ainda para outras regiões, a exemplo de órgãos do sistema respiratório e até mesmo para a pele.
“Esse fungo é normalmente passado de pessoa para pessoa por meio do contato direto. Um bom exemplo de prática que favorece essa transmissão é o beijo, mas o contato sexual também pode ser o responsável pelo contágio. Além disso, o ato de compartilhar utensílios e objetos também pode ser um possível agente causador do problema”, afirma o dentista.
A herpes labial é provocada pelo herpes simplex vírus (HSV-1) e pode ser transmitida através do contato direto com uma lesão ativa ou ferida no lábio. Ela é caracterizada por pequenas bolhas ao redor dos lábios.
E, por fim, a temida cárie dentária tem surgimento por meio de certas bactérias, como a Streptococcus mutans.
Como forma de tentar reduzir o risco de transmissão dessas doenças, o dentista assegura que práticas simples de higiene bucal, como escovação regular dos dentes e uso de fio dental, precisam ser priorizadas com mais veemência nesses dias. “É importante ficar alerta e evitar trocar beijos quando há lesões visíveis ou sintomas de doenças transmissíveis. Além disso, a comunicação aberta e a conscientização sobre a saúde pessoal de cada um também podem ajudar a prevenir a transmissão de doenças”, alerta Paulo Zahr.
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