Do licor ao acarajé, Vila da Cultura também é point gastronômico no Camaforró

A Vila da Cultura é o espaço ideal para quem deseja desfrutar de música para todas as idades, artesanato, tradições culturais, gastronomia e empreendedorismo durante o Camaforró 2023.

O espaço, que reúne programação especial e diversificada, também fomenta a economia de Camaçari ao possibilitar que comerciantes obtenham renda extra. 

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Foto: Patrick Abreu/Destaque1

Moradora do Parque Real Serra Verde, Mary do Acarajé, 44 anos, trabalha com a iguaria baiana há um ano e meio. Trabalhando pela primeira vez no Camaforró, ela contou que a experiência tem sido positiva. “Minha primeira vez aqui no Camaforró, e está sendo uma experiência maravilhosa, o acarajé tá saindo muito bem no Camaforró, é a combinação perfeita”, declarou.

Foto: Patrick Abreu/Destaque1

Além do acarajé e abará, vendidos a R$ 12 sem camarão e R$ 15 com camarão, na barraca “Mary do Acarajé”, também é possível encontrar outros produtos. “Tem passarinha, bolinho de estudante, cocada, temos tudo no tabuleiro da baiana”.

Bebida tradicional do São João, o licor não poderia ficar de fora do Camaforró. O comerciante Bispo da Cultura, que trabalha com a bebida desde 2011, frisou a importância de ter um espaço como a Vila da Cultura no Camaforró.

Foto: Patrick Abreu/Destaque1

“Não há uma festa sem as tradições, e as festas estão se perdendo ao longo do tempo, e a Vila da Cultura puxa essa coisa para baixo, no sentido de manter as tradições, do cuidado, da preservação, de fazer com que o forró legítimo esteja se desenvolvendo. É a inclusão dos artistas, a inclusão das crianças, da família, porque o São João é isso, São João é um conjunto, é a maior festa do mundo de inclusão, que tem a culinária, o artesanato, a música, a literatura”, pontuou.

Com preços variando entre R$ 5 e R$ 30, os clientes poderão saborear licores de diversos sabores, como tamarindo, milho, maracujá e cajá. “As vendas ainda não estão muito satisfatórias, mas eu espero que melhore de hoje para amanhã”, relatou Bispo.

Foto: Patrick Abreu/Destaque1

O mesmo sentimento é compartilhado por Bonfim do Correio. Há 20 anos trabalhando no Camaforró, ele comercializa caldos, por R$ 7, e licor a partir de R$ 5.

“O Camaforró enfraqueceu por conta das atrações, o movimento ainda está fraco, mas todo mundo que vier, comigo aqui vão encontrar caldo e licor. O diferencial são os caldos de sururu e vaca atolada, além dos vários sabores de licor, todos de qualidade”, contou.