Cultura e Entretenimento
Coletivo Nós Por Nós exibirá filme de ‘Marighella’ em comemoração ao Novembro Negro
A exibição acontecerá neste sábado (27), às 14h, no bairro da Gleba A.
Publicado
em
Por
Sonilton SantosEm comemoração ao Novembro Negro, o Coletivo Nós Por Nós exibirá em Camaçari o filme biográfico do baiano Carlos Marighella, um dos líderes da guerrilha armada contra a ditadura militar no Brasil. A sessão de ‘Marighella’, longa dirigido por Wagner Moura, acontecerá neste sábado (27), às 14h, no Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Celulose e Papel do Estado da Bahia (SINDICELPA), na Rua Três do Triângulo, bairro da Gleba A, ao lado do hotel Esplendor.
Essa é a primeira edição do cine popular. A entrada é gratuita e atenderá os protocolos de segurança e saúde, por conta da pandemia de Covid-19. O acesso será por ordem de chegada e para assistir ao filme será preciso chegar cedo, pois a entrada do público será permitida até atingir 70% da capacidade do local, seguindo determinações de decreto estadual.
‘Marighella’ já foi exibido nos cinemas brasileiros, inclusive no Assentamento do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Jacy Rocha, na cidade de Prado, no Extremo Sul da Bahia. “A partir da experiência que foi realizada pelo Movimento Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular, que realizaram essa experiência no Sul da Bahia, no Assentamento Oziel – GV, entramos em contato com o SINDICELPA para solicitar o espaço e estrutura de equipamentos”, conta a assistente social e membro do coletivo Ellen Borges.
O Coletivo Nós Por Nós afirma que a exibição do filme vai para além do entretenimento. O grupo acredita que promover uma sessão gratuita de uma produção protagonizada por um homem negro e no mês em que é celebrada a Consciência Negra é revelar mais sobre a verdadeira história do Brasil, firmando uma corrente contra o negacionismo presente no atual momento político do país.
“No momento que vivemos, marcados por uma corrente de negacionismo, assistir a uma obra como ‘Marighella’ é essencial para aprender mais sobre a verdadeira história do Brasil. Não aquela que fanáticos por um governo fascista querem forçar goela abaixo, mas sim o relato contado por quem sofreu a ditadura, por quem a experimentou na pele, por quem perdeu amigos, família, conhecidos, companheiros e amores para a opressão. É uma história que precisava ser contada”, destaca Ellen Borges.
Leia Também
-
Continental tem processo seletivo aberto para três vagas com atuação na fábrica de Camaçari
-
Finais de campeonatos de futebol amador são destaques neste fim de semana em Camaçari
-
Forró Solidário: segunda edição acontece neste domingo no Cozidinho
-
Dengue: após vacinas esgotarem, Camaçari deve receber novo lote com 3.476 doses
-
Ingressos para espetáculo gratuito ‘3 Maneiras de Tocar no Assunto’ já podem ser adquiridos; veja como
-
Projeto-piloto da feira livre do bairro Santo Antônio terá apoio do grupo ‘Mulheres das Enxadas’