Dois homens suspeitos de envolvimento na morte da cantora gospel Sara Mariano foram presos nesta semana, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). O primeiro, identificado como Gideão Duarte, motorista por aplicativo, teria dirigido o carro em que a vítima estava momentos antes de desaparecer, no dia 24 de outubro. O segundo preso referente ao caso foi o bispo Zadoque.
Gideão foi encontrado por policiais na casa onde mora, por volta das 7h, da última quarta-feira (15). Durante a investigação do caso, ele foi apontado como um motorista por aplicativo que teria feito uma corrida para Sara. No dia, Gideão foi ouvido na delegacia e liberado.
Já Zadoque foi encontrado na noite de terça-feira (14), na Ilha de Itaparica. Ele atuava em igrejas evangélicas na RMS. De acordo com investigações, o bispo participou de vários eventos evangélicos depois do crime.
Conforme as investigações, o suposto líder religioso e o motorista de aplicativo são suspeitos de participação na logística e execução, bem como no ato de incendiar o corpo e na tentativa de omitir provas.
De acordo com o delegado Euvaldo Costa, titular da 25ª Delegacia Territorial de Dias D’Ávila, responsável pelas investigações, o ex-marido de Sara ainda figura como mandante do crime e a dupla foi identificada após diversas diligências investigativas, a exemplo da coleta de depoimentos de testemunhas, análises de imagens de câmeras de videomonitoramento da Secretaria da Segurança Pública e de câmeras particulares que auxiliaram nas investigações.
“As investigações apontam que o ex-marido da vítima deu valores em dinheiro para os autores e promoções artísticas para o suposto líder religioso. As investigações continuam, para individualizar as condutas dos envolvidos e identificar a possibilidade de mais participações”, informou.
Laudos periciais são aguardados para complementar a apuração do caso. Os dois estão custodiados na 25ª DT de Dias d’Ávila.