Conforme informações da secretaria de Saúde de Camaçari (Sesau), até o dia 1 de abril foram notificados no município 636 casos suspeitos de dengue. Esse quantitativo representa um aumento de aproximadamente 107,16%, com relação ao mesmo período de 2023 em que foram notificados 307 casos, no primeiro trimestre. No mesmo período foram computados 108 casos suspeitos de Chikungunya e seis casos suspeitos de Zika.
A pasta também destaca que, desses casos suspeitos para dengue, 71 foram confirmados, 84 descartados, 26 inconclusivos e 455 ainda estão em investigação. Entre os casos em investigação está um óbito de paciente residente na localidade do Centro.
Já em relação à Chikungunya, cinco foram confirmados, 20 descartados e 83 em investigação. Para a Zika, foram dois casos confirmados, três descartados e um caso ainda em investigação.
A faixa etária com mais notificações para dengue foi entre 20 e 29 anos, tanto para o sexo masculino como para o feminino, seguido de 10 e 14 anos, 30 e 39 anos e 40 e 49 anos, respectivamente. Porém, chama a atenção o volume de notificações nas faixas etárias de 0 a 1 ano e 1 a 4 anos, totalizando 59 casos nas duas.
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O secretário de Saúde, Luiz Duplat ressalta que as ações para combater o mosquito Aedes Aegypti precisam ser conjuntas envolvendo poder público e sociedade civil.
“Enquanto poder público continuaremos trabalhando para eliminar os focos. Mas, é importante destacar que cerca de 95% dos focos do mosquito estão dentro das residências. Então, se a população agir acabando com os locais que acumulem água a céu aberto em suas casas, conseguiremos vencer essa batalha contra o Aedes com certeza”, garante.
A Sesau ainda reforça que, até a sexta-feira (12), já foram vacinadas contra dengue na cidade 4.697 crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. Vale reforçar que a imunização continua em todas as unidades de saúde da sede e orla municipal.
Entre as outras ações da Coordenação da Vigilância Epidemiológica (Covepi) estão:
- Atualização, revisão, monitoramento e encerramento de casos notificados;
- Monitoramento da qualidade das notificações;
- Atualização do Plano Municipal de Contingência das Arboviroses;
- Investigação de casos suspeitos de óbito por Arboviroses;
- Produção de Boletins Epidemiológicos para a rede assistencial semanalmente;
- Realização de Salas de Situação das Arboviroses no município;
- Participação no Comitê Municipal de Controle e Prevenção das Arboviroses;
- Notificação de casos suspeitos de Arboviroses;
- Apoio aos Distritos Sanitários em investigações de casos de Dengue Grave ou com Sinais de Alarme, assim como Chikungunya ou Zika com complicações.
