Economia
Aumentos nos preços dos alimentos e da educação puxam inflação da RMS em fevereiro
A inflação dos alimentos (1,54%) acelerou frente ao registrado em janeiro (1,14%) e foi a maior em quase um ano e meio.
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RedaçãoEm fevereiro, a inflação oficial na Região Metropolitana de Salvador (RMS) ficou em 0,86%, e esse índice foi resultado de aumentos nos preços médios em oito dos nove grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA. O levantamento foi publicado hoje (11) pelo IBGE.
O maior aumento veio da educação (5,71%), o que de certa forma é esperado em fevereiro, uma vez que o IBGE concentra nesse mês a captação dos reajustes da maior parte dos aumentos nas mensalidades escolares. Entretanto, em 2022, a alta dos custos com educação na RMS foi a maior em cinco anos, desde 2017, quando o índice havia sido de 7,63%.
O aumento foi puxado pelas mensalidades do ensino fundamental (10,34%), que, individualmente, exerceram a maior pressão inflacionária em fevereiro, na RMS. Mas todos os produtos e serviços que compõem o grupo educação registraram altas, com destaques importantes também para as mensalidades do ensino médio (8,98%), pré-escola (8,8%) e ensino superior (2,44%).
Apesar de terem registrado o maior aumento, os custos com educação exerceram apenas a segunda principal influência na alta no custo de vida da Região Metropolitana de Salvador, em fevereiro. Foi o grupo alimentação e bebidas, com aumento de 1,54%, que mais puxou para cima o IPCA do mês.
A inflação dos alimentos (1,54%) acelerou frente ao registrado em janeiro (1,14%) e foi a maior em quase um ano e meio, desde setembro de 2020, quando o IPCA do grupo havia sido de 1,97%. A alimentação, tanto no domicílio (1,63%) quanto fora de casa (1,27%), teve aumentos relevantes.
A cenoura (49,98%) teve, em fevereiro, o maior aumento dentre todas as centenas de produtos e serviços pesquisados para formar o índice de inflação. Em seguida, nesse ranking, vieram a batata inglesa (28,60%) e o repolho (20,14%).
As refeições fora – almoço ou jantar – também exerceram uma pressão inflacionária importante no mês, embora tenham aumentado menos (1,29%). Isso ocorre porque o peso delas é maior nas despesas das famílias da RMS.
O grupo habitação (-0,83%) foi o único a ter queda média dos preços em fevereiro na RMS, influenciado fortemente pelo recuo na energia elétrica (-5,19%). Apesar disso, itens importantes no grupo e para as famílias, como o gás de botijão (3,69%) e o condomínio (2,68%), estiveram entre as principais pressões de alta no custo de vida no mês.
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