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Atração carimbada no Festival de Arembepe, Adão Negro faz show repleto de hits do reggae baiano
O grupo já tem 30 anos de história e guarda uma relação direta com Camaçari.
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Mariane SenaA terceira noite do Festival de Arembepe 2024 contou com os embalos do reggae music da turma do Adão Negro. A banda subiu ao palco da Arena Katita por volta das 20h25 deste domingo (10).
Ao Destaque1, o vocalista e guitarrista Sérgio Cassiano lembrou que já morou em Camaçari e que alguns familiares residem no município. Para ele, voltar à cidade sempre remete a amor.
“Olha, eu chega estou arrepiado. Amor, né? Eu morei em Camaçari, minha mãe mora em Camaçari até hoje, meu irmão mais velho mora em Camaçari, e tocar aqui é um retorno sempre ao meu berço. Aqui eu me sinto realmente cidadão dessa cidade, porque foi aqui que eu me entendi como gente, e daqui que eu saí para o mundo”, afirmou.
Cassiano falou também sobre o acolhimento do reggae music na grade de atrações contempladas.
“A gente percebe que existe uma sensibilidade de colocar uma música como reggae, que é uma música popular, que o povo gosta, que está aí. Eu estava comentando aqui que o Davi, lá do Big Brother, cantou duas músicas do Adão esse último dia. Então, as pessoas falam, ‘pô, Serginho, e aí?’. Eu nem assisto Big Brother, mas eu respondo da seguinte forma, que o Adão está aí, o Edson Gomes está aí, o reggae está aí, então estar aqui é uma prova de que a nossa música tem uma verdadeira relação, uma profunda relação, com o povo da Bahia, e em Arembepe não pode ser diferente”, pontuou.
Por fim, o artista ainda garantiu que o sucesso “Me liga” não pode faltar no repertório da banda, que já está na estrada há 30 anos.
“Eu acho que, depois de Davi, essas duas estão no repertório. Vou ter que cantar ‘Me Liga’, vou ter que cantar ‘Jão’, mas tem diversas músicas que fazem parte do cancioneiro do reggae. A gente canta sempre músicas de Edson Gomes, tem ‘Apartheid Disfarçado Todo Dia’, que é uma música que hoje ganha cada vez mais significado nessa discussão em torno da desigualdade racial no nosso país”, pontuou o vocalista.
Assista:
A banda foi a segunda atração deste domingo no palco principal, por onde ainda vão passar Zurc, Psirico e Silvano Salles.
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