Economia
Apesar de queda em habitação, alimentos e transportes puxam IPCA-15 de maio para cima na RMS
Oito dos nove grupos de produtos e serviços investigados tiveram aumentos médios de preços.
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RedaçãoO Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de maio na Região Metropolitana de Salvador (RMS), calculado pelo IBGE, ficou em 1,15% e foi resultado de aumentos nos preços médios de oito dos nove grupos de produtos e serviços que formam o índice. Além disso, desses oito grupos que aumentaram, cinco aumentaram mais do que em abril, ou seja, tiveram aceleração na prévia da inflação.
Apenas habitação (-0,95%) teve deflação média, puxada pela energia elétrica (-4,82%), que mostrou uma retração bem menor na RMS do que a verificada no país como um todo (-14,09%).
No outro extremo, porém, os grupos alimentação e bebidas (1,76%) e transportes (1,85%), que têm os maiores pesos entre as despesas das famílias na RMS, foram os que mais contribuíram para a alta do IPCA-15 de maio.
O aumento dos alimentos foi influenciado, sobretudo, pelas altas de leite e derivados (4,35%), dos panificados (2,89%) e de aves e ovos (2,93%). A cebola (16,67%) foi o item que mais aumentou dentre as dezenas de produtos e serviços pesquisados para formar o IPCA-15.
Por outro lado, produtos alimentícios que vinham pressionando a inflação para cima nos meses anteriores tiveram quedas de preço importantes em maio, a exemplo da cenoura (-7,44%) e do tomate (-2,48%).
No grupo transporte, os combustíveis (2,83%) deram a maior contribuição de alta, puxados pela gasolina (2,10%), que exerceu a maior pressão inflacionária individual na prévia de maio, na Região Metropolitana de Salvador.
As passagens aéreas (13,20%) e o seguro voluntário de veículos (7,60%) foram outros itens que tiveram importantes contribuições na alta dos preços nos transportes e no IPCA-15 do mês. Por outro lado, conserto de automóvel (-1,50%) e aluguel de veículo (-11,23%) ajudaram a segurar a prévia de inflação na RMS.
Com a segunda maior alta entre os grupos, saúde e cuidados pessoais (1,94%) também teve influência importante na aceleração do IPCA-15 na RMS, em maio, puxado pelos preços dos medicamentos em geral (produtos farmacêuticos, 3,70%) e, individualmente, pelo perfume (6,78%).
Nesse grupo, a deflação média nos planos de saúde (-0,70%) foi, por sua vez, uma das principais contribuições no sentido de conter o IPCA-15 de maio, na Região Metropolitana de Salvador.
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