Camaçari
Adolescente é agredido e tem dentes arrancados durante torneio de futebol em Camaçari
Os pais de Marcos registraram um boletim de ocorrência na 18ª Delegacia Territorial.
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Daniela OliveiraUm adolescente de 15 anos foi agredido durante um torneio de futebol, entre equipes das escolinhas de futebol BEC e ADVA, realizado neste fim de semana na Gleba B, em Camaçari. De acordo com informações, o atleta Marcos estava na posição de goleiro quando teve um desentendimento com outro jogador do grupo rival, identificado como Gabriel, de 17 anos.
Na confusão, Gabriel deu um soco na boca de Marcos, que com impacto teve dois dentes da frente arrancados da raiz e prejudicou outros quatro dentes. Após a agressão, Gabriel também foi derrubado e teve o ombro deslocado. Ambos foram encaminhados para unidades médicas.
Segundo a mãe de Marcos, Cátia, o filho precisou passar por uma cirurgia para implantar os dentes e precisará ficar de repouso por seis meses. “Meu filho está abalado psicologicamente pelo que aconteceu. Estamos tentando apoiar ele psicologicamente, porque no acontecido, quando eu estava prestando socorro pra ele, que ele colocou a mão na boca e percebeu a gravidade, ele disse que nunca mais ia sair de casa”, relatou emocionada. Ela afirmou ainda que o foco agora é cuidar do bem estar do filho. E destacou ainda que a escola de futebol que promoveu o evento não prestou socorro.
Mãe de Gabriel acusado de agredir Marcos, concedeu entrevista à TV Record e esclareceu que o filho foi provocado durante tiro de meta e também foi agredido. “Na hora de realizar o tiro de meta, meu filho foi provocado e na hora do desentendimento, deram um carrinho no meu filho que deslocou o braço. Ele também foi agredido. Não estou aqui dizendo que meu filho está certo, mas buscamos a família de Marcos no mesmo dia do ocorrido e vamos ajudar nos custos”, disse.
O presidente da Escolinha ADVA, César Roberto Jesus da Silva, responsável pelo atleta acusado de agredir Marcos, afirmou que durante a partida estava de folga e tinha outros funcionários prestando assistência, que interferiram no momento da confusão. “Naquele momento estava ali como organizador e também de folga, porque a ADVA tem alguns funcionários que estavam trabalhando, naquele momento estava no momento de lazer com a minha família, mas estava dando todo amparo que precisava da organização de tudo, e inclusive estava dando assistência pelas pessoas que estavam ao redor. Só que eu percebi que depois do incidente que aconteceu, eu vi que era alguma coisa direcionada para o ADVA e pra César, porque veio o menino [Marcos] mesmo sangrando me falando palavrões, aí depois veio ela [Cátia], depois veio o pai [André] eu me mantive na minha postura pra organizar e não entrar em agressão até pior”, ressaltou o presidente.
A Escolinha BEC, onde Marcos treina está dando apoio e ajudando a família com o transporte e medicamentos.
Marcos foi levado para uma unidade particular, passou por cirurgia, recebeu alta e já está em casa. Os pais dele registraram um boletim de ocorrência na 18ª Delegacia Territorial de Camaçari.
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