Saúde
Urologista alerta para prevenção do câncer de próstata
A identificação da doença pode ocorrer com a combinação de dois exames.
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RedaçãoDiante do Dia Mundial de Luta Contra o Câncer, celebrado nesta sexta-feira (8), as atenções se voltam para o câncer de próstata, que é o tipo mais comum de câncer entre a população masculina, representando 29% dos diagnósticos da doença no país, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Nesta data, busca-se reforçar a importância da prevenção, conscientização e do diagnóstico precoce do câncer de próstata.
Ainda de acordo com o Inca, a estimativa é que haja, entre 2020 e 2022, 65.840 novos casos de câncer de próstata a cada ano, no país. Já na Bahia, a estimativa foi de 6.130 novos casos em 2020.
Diante deste cenário, o urologista Frederico Mascarenhas ressalta a necessidade do diagnóstico precoce da doença, como forma de se obter uma melhor chance de tratamento. Ele reforça a importância da adoção de hábitos saudáveis, o que contribui para a prevenção da doença.
“Os exames de rastreamento, são indicados para pacientes entre 40 e 50 anos, principalmente em casos de parentes próximos que tiveram diagnóstico de câncer na próstata”, explica o especialista.
No entanto, existem fatores que aumentam o risco da doença, a exemplo da própria idade, isso porque a incidência da mortalidade aumenta significativamente após os 50 anos. “Temos também, o excesso de gordura corporal”, enfatiza.
Segundo Fred, entre os sinais e sintomas que podem contribuir com o rastreamento da doença, estão a dificuldade em urinar, a diminuição do jato de urina, além da maior necessidade de urinar e aparecimento de sangue na urina, que podem surgir em um estágio mais avançado da doença.
“Isso acontece porque, em fases iniciais, o câncer de próstata tem uma evolução silenciosa”, aponta o urologista.
A identificação deste câncer pode ocorrer com a combinação de dois exames, que é a Dosagem de PSA e o toque retal.
Após haver a detecção do problema, deve-se pensar no tratamento ideal para a doença. No entanto, o especialista ressalta que, a escolha do método mais adequado deve ser individualizado e definido entre médico e paciente, após discussão dos riscos e benefícios de cada um dos métodos à disposição.
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