Sindiquímica busca soluções para garantir postos de trabalho da Unigel

Com objetivo de discutir os impactos do encerramento das atividades da Unigel (antiga Fafen) em Camaçari, diretores do Sindiquímica se reuniram com representantes da Central Única dos Trabalhadores da Bahia (CUT), da Confederação Nacional dos Químicos (CNQ) e os deputados estaduais Rosemberg Pinto (PT) e Robinson Almeida (PT). 

O encontro ocorreu nesta segunda-feira (6), na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) e contou com a presença de funcionários da empresa. De acordo com a Proquigel, o fechamento da empresa ocorre em virtude o alto custo do gás natural fornecido pela Petrobras [relembre aqui].

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“São 384 funcionários, 264 diretos da Unigel Bahia, que já estão cumprindo aviso prévio determinado pela Proquigel em uma situação tensa, de apreensão com o futuro. São centenas de homens e mulheres, chefes de família que dependem do emprego para planejamento e organização da sua vida pessoal e familiar”, afirma o Sindiquímica.

Ainda de acordo com o sindicato, a empresa busca um contrato de tolling com a Petrobras. O acordo envolveria a terceirização da atividade fim, deixando a cargo da Petrobras o fornecimento do gás natural para a Unigel, que iria industrializar o gás e devolver para a estatal na forma de amônia e ureia. “Independentemente da decisão encontrada, o mais importante é seja uma solução imediata e que garanta os postos de trabalho e a tranquilidade laboral dos trabalhadores”, completou o Sindiquímica.

Além disso, a proposta defendida pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) é que ocorra a devolução das unidades da Bahia e Sergipe para a Petrobras com operação assistida. Segundo a categoria, o prazo desse contrato, deve possibilitar a realização de concurso público, contratação e treinamento dos novos trabalhadores.