Camaçari
Óleo encontrado em Itacimirim é do mesmo material que atingiu a costa brasileira em 2019
A Capitania dos Portos considera que a reincidência dos segmentos oleosos encontrados decorre, possivelmente, de fatores naturais, como a maré de sizígia.
Publicado
em
Por
RedaçãoO laudo emitido pelo Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM) confirmou que resíduos de óleo encontrados na praia de Itacimirim na última semana são do mesmo material que atingiu o litoral do Brasil em 2019, com sinais naturais de decomposição. A informação foi anunciada em reunião nesta terça-feira (6), na Capitania dos Portos, em Salvador.
Na ocasião do anúncio, estavam presentes representantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), das secretarias municipais do Turismo (Setur), do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Sedur), a Defesa Civil, órgão vinculado à Secretaria dos Serviços Públicos (Sesp), além da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), através da Diretoria de Vigilância e Atenção à Saúde do Trabalhador e do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde.
A Capitania dos Portos considera que a reincidência dos segmentos oleosos encontrados na praia de Itacimirim decorre, possivelmente, de fatores naturais, como a maré de sizígia, aliada à ação de ventos e correntes marítimas, que, em função de uma ressaca, moveu e provocou a exposição de sedimentos de composto de óleo, areia e pequenas algas.
Para Lúcia Bichara, subsecretária da Setur, o trabalho conjunto de todas as organizações envolvidas foi vital para o sucesso da mobilização interinstitucional. “Logo que fomos acionados para apoiar a Capitania dos Portos e o IBAMA com alguns equipamentos de proteção individual, demos todo o suporte necessário. Imediatamente somamos forças através da ação qualificada da Sesp, que, por meio da Defesa Civil, trouxe o apoio qualificado da equipe técnica durante os dois momentos de recolha, perfazendo 500 kg de material coletado”, esclareceu.
Para o comandante Paulo Gonzalez, capitão dos Portos da Bahia, o propósito da instituição que representa, nessa situação, é “auxiliar a natureza a fazer o papel dela de maneira pensada”. A Marinha do Brasil mobilizou a inteligência do IEAPM, que, com amostras coletadas em 29 de julho, respondeu com celeridade à indeterminação da origem do material encontrado em Itacimirim. “Na nossa visão, o elemento crítico não é exatamente o fator tempo, mas o descarte adequado do material coletado”, reconheceu.
Em situação de monitoramento permanente da região, as instituições presentes se mantêm mobilizadas. Providências quanto ao descarte foram encaminhadas, respeitando atribuições e competências das organizações envolvidas.
Leia Também
-
Com atuação em Camaçari, O Boticário abre vaga na área de automação e digitalização; veja requisitos
-
O novo já nasceu velho, por Jaqueline Andrade
-
Federação Cidadania e PSDB realiza encontro com mulheres pré-candidatas a vereadoras em Camaçari
-
Proposta que aumenta para 23 o número de vereadores em Camaçari será promulgada na quinta
-
Marcos Semeadores, Nara Costa e Nengo Vieira estão entre atrações do Abala Abrantes
-
“Ele não dá boa notícia, é só ‘oba oba’ para fazer politicagem”, dispara Flávio Matos sobre Caetano